Neste sábado, alta de 6,6% no preço do diesel. Gasolina mais barata em R$ 0,12 por litro

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Neste sábado (21), a Petrobras reduz em R$ 0,12 o preço médio do litro da gasolina tipo “A” (sem adição de etanol) para as distribuidoras nas refinarias da estatal. O valor passa a ser de R$ 2,81, uma queda de 4%. Já o diesel será reajustado em R$ 0,25, índice de 6,6%, reduzindo assim a defasagem em relação ao mercado internacional.

O diesel estava 14% abaixo do preço internacional, de acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), enquanto a gasolina estava 5% acima dos preços no mercado externo.

“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e de 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido na bomba”, informou a companhia.

No caso do diesel, considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba. O reajuste foi anunciado instantes depois de o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, ter declarado que a empresa estava “no limiar” de fazer um reajuste nos combustíveis.

Neste ano, a variação dos preços de venda tanto da gasolina A quanto do diesel A da Petrobras para as distribuidoras acumula redução. No caso da gasolina, houve queda de R$ 0,27 por litro em 2023. Enquanto que no diesel, a redução acumulada é de R$ 0,44 por litro no ano.

“A estratégia comercial que adotamos na Petrobras tem se mostrado bem-sucedida, sobretudo no sentido de tornar a Petrobras competitiva no mercado e, ao mesmo tempo, evitar o repasse de volatilidade para o consumidor. Uma prova disso é que, ao longo deste ano, mesmo com o valor do (petróleo do tipo) Brent mais alto que no ano passado, os preços dos nossos produtos acumulam quedas”, afirmou Prates, em nota.

Em maio, a petroleira anunciou alterações na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior.

Atualmente, leva em consideração dois pontos para a determinação dos seus preços: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; e o valor marginal para a Petrobras. O custo alternativo do cliente contempla “as principais alternativas de suprimento, sejam fornecedores dos mesmos produtos ou de produtos substitutos”, explicou a empresa em comunicado.

Já o “valor marginal”, segundo a petroleira, é “baseado no custo de oportunidade dadas as diversas alternativas para a companhia dentre elas, produção, importação e exportação do referido produto e/ou dos petróleos utilizados no refino”.