Mulher é assassinada a facadas pelo ex-marido dentro de viatura policial

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Fonte: Estado de Minas

Laís Andrade Fonseca estava a caminho de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, para registrar denúncia contra o ex-marido quando foi atacada dentro do carro da PM. Os dois estavam juntos no banco de trás da viatura.

Uma mulher de 30 anos foi assassinada a facadas pelo ex-marido dentro de uma viatura da Polícia Militar na noite de sábado (7), próximo a Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri.

A atendente Laís Andrade Fonseca chamou a polícia após descobrir que o ex-companheiro, de 34 anos, tinha instalado uma câmera dentro de sua casa, no município de Pavão.

Ela foi até o quartel da polícia e registrou a denúncia. A câmera estava instalada no banheiro da sua casa e as imagens eram gravadas em tempo real. De acordo com o boletim de ocorrência, Laís temia que o ex-marido divulgasse imagens dela e de seu filho, de 8 anos.

O homem admitiu aos policiais que instalou a câmera no banheiro da ex-esposa porque queria descobrir se ela estava em um novo relacionamento.

Os dois estavam sendo conduzidos de Pavão para a delegacia de Teófilo Otoni – quase 100 quilômetros de distância – no banco de trás de uma viatura da PM. Quando estavam próximos do perímetro urbano de Teófilo Otini, na BR-116, o homem atacou a ex-esposa com uma facada no pescoço.

Logo depois ele golpeou seu próprio pescoço e pulou da viatura em movimento. Ele foi capturado e preso. Após ter sido atendido por uma equipe do SAMU e levado para uma Unidade de Pronto Atendimento, foi encaminhado ao presídio em Teófilo Otoni.

Laís não resistiu aos ferimentos e morreu dentro da viatura policial. Segundo o boletim, os militares revistaram o homem antes de entrar na viatura.

Não foram dados detalhes sobre como ele conseguiu levar a arma para dentro da viatura e o motivo de o casal ter sido deixado um ao lado do outro na viatura.

Segundo a delegacia de Polícia Civil da Teófilo Otoni, os militares revistaram o homem antes de entrar na viatura, mas ele teria passado em casa para pegar documentos e deve ter pegado a arma nesse momento sem ser notado pelas militares. O batalhão da PM de Teófilo Otoni não atendeu as ligações da reportagem.