O TJDFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios) está realizando um mutirão de audiências de custódia dos manifestantes radicais presos durante os ataques aos Três Poderes e no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.
Iniciadas na quarta-feira (11), as audiências são realizadas de forma virtual, das 8h às 19h, e ocorrerão também nos finais de semana.
De acordo com um levantamento do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), ao todo, 1.418 pessoas permaneciam presas até quarta, após terem sido detidas no acampamento e durante os atos extremistas. Elas passaram por exames no IML (Instituto Médico Legal) e foram encaminhadas para o Complexo da Papuda ou para a Penitenciária Feminina do DF, conhecida como Colmeia.
Na quarta, a PF (Polícia Federal) terminou de ouvir os manifestantes detidos no ginásio da Academia Nacional da corporação. De acordo com a PF, 684 pessoas foram soltas. A corporação liberou idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas de crianças “por questões humanitárias”.
No ginásio, os detidos passaram por uma triagem. Depois, começaram a ser apresentados à Polícia Civil do DF, responsável pelo encaminhamento dos detidos ao IML e, posteriormente, ao sistema prisional.