Leis estaduais têm sido aprovadas nos EUA para permitir a presença de armas nas escolas e treinamento de tiro a professores e funcionários. O debate sobre controle de armas volta à tona sempre que há ataques com mortes em massa nos Estados Unidos- o que tem acontecido com uma frequência assustadora. O ataque de quarta-feira em uma escola na Flórida, que deixou 17 vítimas fatais, foi o sexto com mortos ou feridos em colégios só neste ano.
Desde 2013, foram registrados mais de 200 ataques com uso de arma de fogo. Enquanto países que passaram por experiências traumáticas semelhantes agiram para restringir o acesso da população a armas, os Estados Unidos se dividem entre armar ainda mais as pessoas, para que possam reagir diante de um eventual ataque, ou limitar a venda de armamentos como forma de prevenção.
Até o momento, o presidente dos EUA, Donald Trump, vem defendendo o “direito” de americanos possuírem armas de fogo. A Segunda Emenda da Constituição do país diz que “sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito das pessoas a manter e portar armas não deve ser violado”.