Dos 15 novos governadores já eleitos em primeiro turno, oito se posicionaram a favor do candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno das eleições presidenciais. Entre eles, Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais, e Cláudio Castro (PL), no Rio de Janeiro, único dos aliados eleitos nos estados do mesmo partido do presidente. O Sudeste é considerado uma região estratégica na definição da eleição tanto para bolsonaristas como para partidários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Integrantes do grupo conhecido como Centrão, o PP garantiu dois apoios a Bolsonaro: Gladson Cameli (Acre) e Antonio Denarium (Roraima). O União Brasil também tem dois governadores na coalizão pela reeleição: Ronaldo Caiado (Goiás) e Mauro Mendes (Mato Grosso). Ibaneis Rocha (MDB), no Distrito Federal, e Ratinho Jr (PSD), no Paraná, completam as adesões a Bolsonaro.
Lula soma quatro governadores em sua frente ampla. Três deles são do PT: Elmano Freitas (Ceará), Rafael Fonteles (Piauí) e Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte). Do PSB, Carlos Brandão (Maranhão) também está com o ex-presidente.
Três eleitos no primeiro turno ainda não declararam qual caminho escolherá no segundo turno. Clécio Luís (Solidariedade), do Amapá. e Helder Barbalho (MDB), no Pará, dependem de decisões das respectivas legendas. Já Wanderlei Barbosa, do Tocantins, é do Republicanos, partido pertencente ao Centrão e que apoia Bolsonaro.