O Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (8) a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite e Multivacinação para atualização da caderneta de crianças e adolescentes. A mobilização deve acontecer até 9 de setembro – 20 de agosto, um sábado, será o Dia “D”.
O Paraná possui 1,8 mil salas de vacina e os municípios devem adotar a melhor estratégia para adesão do público à campanha, incluindo número de unidades disponíveis e horários de funcionamento.
A multivacinação tem a finalidade de atualizar a situação vacinal de crianças e adolescentes menores de 15 anos (14 anos, 11 meses e 29 dias), de acordo com o Calendário Nacional de Vacinação, além de imunizar de forma indiscriminada crianças de 1 ano a menores de 5 anos que estejam com o esquema primário com a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), com a Vacina Oral Poliomielite (VOP).
Para a vacinação de crianças, os imunizantes disponíveis são: Hepatite A e B, Pentavalente (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente, VIP, VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), VOP, Febre amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano). Já para os adolescentes, a vacinação inclui: HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela, Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).
O Informe Técnico do Ministério da Saúde ressalta que a campanha coincide com a continuidade da vacinação contra a Covid-19 e que os imunizantes que protegem contra o coronavírus podem ser administrados de maneira simultânea, ou com qualquer intervalado, com vacinas de rotina, na população a partir de três anos de idade.
POLIOMIELITE – O Brasil não possui casos registrados de poliomielite desde 1990 e a vacinação é a única forma de manter a erradicação do poliovírus. A estimativa do Ministério da Saúde é que o Paraná tenha 766.339 crianças elencadas como grupo-alvo para essa imunização. A meta é atingir, pelo menos, 95% de cobertura vacinal.
Segundo o governo federal, desde 2015 tem sido detectada uma queda progressiva das coberturas vacinais para poliomielite, que se tornou mais acentuada com a chegada da pandemia de Covid-19. No Estado, nos últimos sete anos, as coberturas foram de 97,4%, em 2015; 87,5% (2016), 90,4% (2017), 90,9% (2018), 89,7% (2019), 86,1% (2020) e 79,7% (2021).