A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, durante a noite desta sexta-feira (11), que o ex-mandatário colocou sua movimentação bancária à disposição das autoridades e assegurou que o político “jamais apropriou-se ou desviou quaisquer bens públicos”.
Em nota, a defesa também afirmou que, durante o mês de março deste ano, Bolsonaro entregou de forma voluntária ao Tribunal de Contas da União (TCU) as joias que foi presenteado “até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito”.
Relembre o caso
O pronunciamento da equipe de Bolsonaro ocorreu mais de 10 horas após a Polícia Federal (PF) cumprir mandados de busca e apreensão, nesta sexta, em endereços relacionados à três pessoas ligadas ao ex-presidente: o general Mauro Lourena Cid, pai do ex-ajudante de ordens Mauro Cid; o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, e o tenente do Exército, que também atuou na ajudância de ordens da Presidência, Osmar Crivelatti.
A PF concluiu o envolvimento de Lourena Cid na tentativa de comercialização dos presentes recebidos pelo ex-presidente ao longo de seu mandato, assim como foi apontada a possível participação do general em um esquema com objetivo de reaver os artigos que deveriam ser entregues ao estado brasileiro.