Polêmica nocConcurso de Serra do Ramalho: Candidatos questionam correção das redações e critérios da banca

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Foto: Reprodução/Alerta Bahia

A correção das redações no concurso público realizado pela banca Consulpam em Serra do Ramalho, no oeste da Bahia, tem gerado grande polêmica e revolta entre os candidatos. De acordo com dados preliminares, cerca de 60% dos aprovados na prova objetiva tiveram suas redações zeradas, o que levanta questionamentos sobre a transparência e os critérios adotados pela banca.

Segundo o Alerta Bahia, muitos candidatos relataram que, ao conferirem o resultado preliminar, não sabiam o motivo de não estarem na lista de aprovados e não tiveram acesso ao espelho de suas redações. Isso dificultou a compreensão das razões para a desclassificação e impediu a elaboração de recursos para contestar o resultado. Contudo, após a intervenção de candidatos que enviaram ofícios à comissão organizadora, a banca corrigiu a falha e os espelhos das redações foram disponibilizados na segunda-feira (25/11).

Entre os candidatos que conseguiram acessar o espelho, surgiram relatos de inconsistências. Alguns receberam justificativas detalhadas para a anulação de suas provas, enquanto outros não tiveram a nota atribuída de acordo com os critérios estabelecidos no edital, o que gerou ainda mais dúvidas sobre a correção e a imparcialidade do processo.

Ainda de acordo o site, outro ponto de preocupação é o número insuficiente de aprovados na redação para preencher as vagas oferecidas. No cargo de pedagogo, por exemplo, na sede do município, das 30 vagas, apenas 17 candidatos foram aprovados, e na zona rural, com 102 vagas, apenas 47 passaram. Esse descompasso entre o número de vagas e a quantidade de aprovados é alarmante e reforça as críticas sobre a condução do concurso.

Diante dessa situação, muitos candidatos têm procurado meios legais e administrativos para questionar a correção das redações e as práticas da banca. O episódio também reacende o debate sobre a responsabilidade das bancas examinadoras em garantir a transparência e a equidade nos processos seletivos públicos, fundamentais para preservar a confiança dos candidatos e a legitimidade dos concursos.

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