Operação Lobo Mau: Homem é preso em Correntina por armazenar e trocar vídeos de pornografia infantil

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Homens foram presos em Salvador e Correntina, no oeste da Bahia — Foto: MP-BA

A Operação Lobo Mau é uma ação integrada do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente (Caoca) e da Polícia Civil, através do Núcleo Especializado em Repressão a Crimes Contra Crianças e Adolescentes no Ambiente Virtual (Nercca). A operação está em andamento em 20 estados do Brasil, incluindo Correntina, no oeste da Bahia, e Salvador. O objetivo é desarticular uma ampla rede criminosa dedicada à produção, armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil (CSAM).

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Durante a operação, estão sendo cumpridos 94 mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão. Equipamentos eletrônicos utilizados para a criação e armazenamento desse conteúdo estão sendo apreendidos para análise forense, com a expectativa de identificar outros envolvidos na rede criminosa. A operação destaca a importância da colaboração contínua no combate a esses crimes.

A força-tarefa conta com o apoio da Agência de Investigação Interna dos Estados Unidos (Homeland Security Investigations – HSI) e da Embaixada dos EUA, com foco na exploração sexual infantil na internet. A ação também envolve a participação das Polícias Militares de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.

As investigações revelaram um número alarmante de criminosos que se disfarçam de adultos para contatar crianças e adolescentes em diversas plataformas digitais, induzindo as vítimas a produzir conteúdo de nudez e sexo, que é posteriormente distribuído em grupos fechados de mensagens, como Telegram, Instagram, Signal e WhatsApp, além de jogos como Roblox.

O nome “Operação Lobo Mau” simboliza o predador sexual que se oculta atrás de uma fachada de normalidade para ganhar a confiança das vítimas antes de atacá-las, uma situação amplificada no ambiente virtual. O Ministério Público da Bahia reforça a importância de os pais e responsáveis estarem atentos a sinais de mudança de comportamento e interações sociais de crianças e adolescentes, recomendando que acionem as autoridades em caso de práticas suspeitas de violência infantojuvenil, especialmente em meios digitais.

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