No 6º dia de paralisação dos caminhoneiros na BR 349, profissionais da boleia recebem ajuda da população de Santa Maria da Vitória

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Os caminhoneiros que estão parados no acostamento da BR-349, trecho de Santa Maria da Vitória, neste sábado(26),  no sexto dia de paralisação, em protesto contra à alta do preço do combustível, estão recebendo apoio da população. No acampamento improvisado no canteiro central da rodovia, diversos tipos de alimentos são doados por quem passa pela manifestação, como água, comida e café.

Segundo Erico Ribeiro, que está acompanhando e dando apoio a mobilização dos caminhoneiros no local, a paralisação começou na segunda-feira(21), às 5h da manhã, tudo bem organizado e sob controle, onde a população está dando apoio com alimentação e água. “Tem alimentação para todos os caminhoneiros que chegam e estão aqui no protesto. Tem alimentação para todo mundo, café da manhã, merenda, almoço, janta, é 24 horas o protesto funcionando. Nós só vamos ‘arredar’ o pé depois do acordo feito com o governo. O governo tem que ceder para os caminhoneiros, e o que eles querem é os direitos adquiridos, que não aguentam mais ‘rodar’ da forma que as coisas estão”, destacou.

O presidente Michel Temer e ministros se reuniram na manhã deste sábado para um encontro do gabinete de crise,  criado pelo governo federal para monitorar a greve dos caminhoneiros. Após a reunião, o ministro Carlos Marun, da Secretaria do Governo, afirmou que a Polícia Federal já fez pedidos de prisão para empresários que, segundo a corporação, estão por trás de um locaute na paralisação de caminhoneiros.

Locaute (termo originado a partir da palavra em inglês lock out) é o que acontece quando os patrões de um determinado setor impedem os trabalhadores de exercer a atividade. A prática é proibida por lei.

Marun informou ainda que o governo começou a aplicar multas no valor de R$ 100 mil por hora parada para donos de transportadoras.