Mais de 300 animais silvestres são resgatados e três pessoas são presas durante operação em 13 cidades do oeste da Bahia

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Três pessoas foram presas por recepção de veículos roubados e 321 animais silvestres foram resgatados durante uma operação em 13 cidades do oeste da Bahia. A informação foi divulgada neste domingo (8) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A ação, chamada de Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), está na 45ª edição e foi realizada entre o final de novembro e início de dezembro.
Segundo a PRF, a operação aconteceu nas cidades de Barreiras, Angical, Baianópolis, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério e Wanderley.

Durante a operação, os agentes federais apreenderam 10 armas e dezenas de armadilhas utilizadas na caça predatória de animais silvestres, além de munições. De acordo com órgão federal, foram recuperados quatro veículos roubados.

A PRF informou que três animais foram encontrados abatidos. A caça predatória, o tráfico e a criação ilegal de animais silvestres são crimes. Durante a ação, sete pessoas assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e precisam comparecer ao Juizado Especial Criminal para responderem pelos delitos previstos na Lei de Crimes Ambientais.

Os animais resgatados, ainda segundo a Polícia Rodoviária Federal, foram triados, alimentados e tratados por equipes de veterinários e biólogos do Conselho Regional de Medicina Veterinária da Bahia (CRMV-BA), da ONG Animallia e contou com o apoio de alunos e professores do curso de veterinária da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), em Barreiras.

Cento e quatro animais que tinham condições de serem reinseridos na natureza foram soltos em seus habitats ainda durante a operação. Os demais foram enviados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), onde passarão por um processo de reabilitação para voltarem à liberdade.

A operação, que ocorre seis anos após a última edição feita na região, foi coordenada pelo Ministério Público da Bahia, através do Núcleo de Defesa da Bacia do São Francisco (NUSF), pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) e pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (SUDEC-BA).

 G1 Bahia