No último domingo (27), Taiane Pereira Bispo, de 30 anos, faleceu em Guanambi, vítima de meningite. Sua família alega que o atendimento inicial na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) foi inadequado, o que atrasou o diagnóstico da doença.
De acordo com Eliete Fernandes Pereira Assunção, tia de Taiane, a jovem buscou atendimento na UPA no dia 21 de outubro, apresentando sintomas como febre, dor de garganta, dor de cabeça e dor no ouvido. No entanto, a família afirma que o atendimento foi apressado e que Taiane recebeu alta com uma simples prescrição de medicamentos.
Três dias depois, com a piora dos sintomas, Taiane procurou o Hospital Geral de Guanambi (HGG), onde exames específicos confirmaram meningite. Internada, sua condição rapidamente se agravou, levando à sedação e entubação. Apesar dos esforços médicos, Taiane não sobreviveu.
Os familiares acreditam que uma avaliação mais atenta dos sintomas iniciais poderia ter levado a um diagnóstico precoce e ao início imediato do tratamento. “Acreditamos que uma análise mais cuidadosa no início poderia ter salvado a vida dela”, declarou Eliete.
A Prefeitura de Guanambi e a direção da UPA emitiram uma nota informando que, após revisar o prontuário, não foram identificados sinais típicos de meningite, como febre alta ou rigidez na nuca. Os sintomas foram classificados como síndrome gripal e, por isso, a paciente foi liberada com orientações.
A equipe de vigilância do óbito está avaliando o caso para verificar os procedimentos adotados. A administração municipal expressou solidariedade à família e reafirmou seu compromisso com a qualidade do atendimento médico.