Questionamentos sobre testes rápidos realizados na comunidade rural de Inhaúmas em Santa Maria da Vitória estão virando caso de Justiça. Quem está movendo uma ação contra a Prefeitura local é a família Barbosa, que está inconformada e alega que testes rápidos realizados pela prefeitura deram “Falso Positivo” e a Secretaria de Saúde anunciou de forma oficial que 4 membros foram contaminados pela COVID-19 após participarem de um velório de um idoso da família e que motivou a decretação do fechamento (lockdown) do Distrito. (Relembre).
Segundo as pessoas a situação causou muitos transtornos a família que passou a sofrer uma série de ameaças.
Quem assumiu o caso é o advogado Wagner Rocha, que usou a sua conta no Instagram para falar sobre a situação e apresentar depoimentos de três membros da família Barbosa, Manoel, Estelita e Renato.
O bacharel disse que a família teve diagnostico positivo dado pela prefeitura, sendo que ninguém apresentou sintomas [ligados ao novo coronavírus] e nem expostos a situação de contaminação. E para contestar os resultados da prefeitura buscou provas, que, segundo a alegação se trataram de resultados “falso positivo”.
Um exame é falso positivo, quando a pessoa que está sendo testada é realmente negativa, ou seja, não está doente. Mas, o teste mostra um resultado positivo independente do quadro de infecção.
A defesa diz que para provar o erro do município recorreu aos exames de sorologia que apontam os anticorpos IGM e IGG, o que alega, não aconteceu. E prova que “ a Prefeitura de Santa Maria da Vitória, não se sabe se foi premeditada ou se foi por falta de preparo, deu esse resultado positivo, mesmo essas pessoas não sendo portadoras do Sars-CoV-2”, diz.
A família diz que seu o pai, idoso que faleceu, fazia tratamento contra o Câncer em Brasília e já veio “desenganado” pelos médicos. Não atribuindo assim a causa da morte ao novo Coronavírus e por isso estudam realizar a exumação do corpo para provar através de um exame.
Estelita diz que esses diagnósticos causaram e estão causando muita dor para a ela e seus irmão. Renato não testou positivo, mas também diz sofrer constrangimentos.
A família busca esclarecer a situação e ser reparada pelos transtornos causados pela exposição do caso e pela divulgação desses resultados.
Trabalho na área da saúde, e aqui em São Paulo também temos resultados assim, infelizmente não compete aos profissionais e nem a prefeitura responder por tal acusação. É o que temos de mais fácil acesso, é esse teste rápido. E também essa informação de que nenhum teste é 100% confiável. Esse citado então, algumas marcas não chega nem a 50% de credibilidade.
Sendo assim, quem responde por isso? O fabricante talvez?
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