O advogado de defesa Custódio Lacerda Brito, disse que sua cliente sofre de problemas mentais. Ele ainda alegou que no dia que cometeu o crime, Elizabete ouvia vozes de uma mulher “preta”, a qual pedia para ela assassinar o bebê.
Dezessete anos depois de decepar o pescoço da criança recém-nascida 45 dias, Beatriz dos Santos, no bairro Planaltina, em Iuiú, no sudoeste da Bahia, o Tribunal do Júri condenou a 15 anos de prisão Elizabete de Souza Castro, em regime inicialmente fechado.
O júri ocorreu na última segunda-feira, 11 de março, no Fórum de Carinhanha. O representante do Ministério Público (MP), Ariomar José Figueiredo da Silva, disse que o julgamento durou mais de oito horas e foi um dos mais longos desde sua atuação em Carinhanha.
O júri foi formado por sete pessoas. O juiz Eldsamir da Silva Mascarenhas deu a sentença já no final da tarde. Ela foi condenada pelo crime de homicídio duplamente qualificado, com a utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, por motivo fútil e emprego de meio cruel.
O advogado de defesa Custódio Lacerda Brito, disse que sua cliente sofre de problemas mentais. Ele ainda alegou que no dia que cometeu o crime, Elizabete ouvia vozes de uma mulher “preta”, a qual pedia para ela assassinar o bebê.
Crime
Consta no inquérito policial, que no dia 3 de julho de 2002, Elizabete foi à casa da mãe para conhecer Beatriz, que seria filha do seu esposo. Em seguida, ela pediu para levar o bebê alegando que seu esposo queria muito conhecer a filha e posteriormente registrar. Em casa, ela usou uma navalha para decepar o pescoço de Beatriz. Após cometer o crime, Elizabete deixou o corpo da criança ao lado da Lavanderia.
Informações Folha do Vale