O Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF) revela que 1.856 cidades brasileiras não se sustentam, já que a receita gerada localmente não é suficiente nem para custear a Câmara de Vereadores e a estrutura administrativa da Prefeitura. Em média, esses municípios gastaram, em 2018, R$ 4,5 milhões com essas despesas e geraram apenas R$ 3 milhões de receita local.
O estudo é elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), com base em dados fiscais oficiais de 2018, e aponta que 3.944 municípios (73,9% do total analisado) registram situação fiscal difícil ou crítica. Nesta estatística inclui 265 cidades, ou 63,5% das 417 da Bahia, com a pior gestão.
No lado oposto está Coribe, que ocupa o 7º lugar entre os municípios com melhores gestões do Estado e 1º da região Oeste, de acordo a Firjan. A lista com as dez cidades com “melhor ranking de gestão” são, pela ordem, Salvador, Candeias, Barrocas, Feira de Santana, Paulo Afonso, Alagoinhas, Coribe, Barreiras, Bom Jesus da Lapa e Ibirapuã.
No conceito “boa gestão”, ficaram as cidades que obtiveram resultados entre 0,6 e 0,8. Neste caso, são 35 municípios, porcentagem de 8,4% do estado. Além das 6 cidades que estão entre as 10 com melhores gestões fiscais no estado, aparecem Teodoro Sampaio, Mata de São João, Brumado, Lapão, Camaçari, Pojuca, Gentio do Ouro, Dias D’Ávila, entre outros.
O estudo da Firjan avaliou as contas de 5.337 prefeituras em 2018. Os dados são declarados pelos próprios municípios até 30 de abril de cada ano à Secretaria do Tesouro Nacional. Apenas 231 cidades não apresentaram os dados no prazo – ou declararam as informações com alguma inconsistência.
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