Após realização de uma assembleia nesse sábado (20) na Câmara de Vereadores de Carinhanha, os servidores municipais resolveram se posicionar contra a postura adotada pela prefeitura local. De acordo com o Sindicado dos Servidores Públicos Municipais, SINSPUC, a prefeitura não efetuou o pagamento do 13º salários dos servidores da cidade, nem o terço de férias da categoria e subpagou o décimo terceiro dos professores.
Com a decisão, a jornada pedagógica, de 22 a 30 de janeiro que antecede a abertura do ano letivo, pode estar comprometida, pois o SINSPUC alerta que os professores não comparecerão ao evento da Secretaria de Educação e, caso não sejam atendidas as cobranças dos direitos, as aulas do início do ano podem também não começar no tempo marcado.
De acordo com o site local Folha do Vale, a administração reafirma que não deve 13º salário. O Folha escreve que conforme informou a administração, uma parcela foi paga em julho, baseado no piso salarial determinado pelo MEC-Ministério da Educação. A segunda foi paga em dezembro, respeitando todos os direitos garantidos por lei. Em relação ao terço de férias, o município a administração afirmou que já foi empenhada para o pagamento, mas aguarda entrar recursos para quitar. O município deixa claro que tem até março para pagar, inclusive o SISPUC,tem conhecimento.
O Sindicato diz que está aberto ao diálogo, mas garante que a greve é geral e atingirá todos os setores da administração pública.
Leia na íntegra a nota enviada à imprensa:
“Os servidores municipais de Carinhanha reunidos em assembleia geral neste sábado dia 20 no auditório da Câmara de Vereadores aprovaram a deflagração de greve geral por tempo indeterminado a partir do dia 29, com essa decisão os professores não irão participar da jornada pedagógica definida pela prefeitura e nem iniciar o ano letivo, essa decisão da categoria está motivada na postura da prefeitura de não negociar com a categoria as diversas demandas encaminhadas pelo Sindicato desde o ano passado, além do não pagamento até o momento do 13° salário dos servidores da Administração (serviços gerais, vigilantes, profissionais da educação e administrativos) e o pessoal da Saúde, pagamento do 1/3 das férias, correção da matriz salarial dos professores com o novo índice de 6,81 definido pelo governo Federal, e a correção dos salários dos servidores que percebem acima do mínimo, cujo a administração municipal não corrige desde o ano passado já gerando um achatamento salarial de 9,42% nos salários já defasados da categoria. Contudo o Sindicato continua buscando as negociações com a gestão para chegar ao entendimento.”