Polícial

Lapa: Amigos e familiares de vítima de afogamento reclamam de demora de perito para recolher corpo

4 de julho de 2018

Familiares e amigos de Daniel dos Santos Pereira, 27 anos, que faleceu vítima de afogamento nas águas do Rio São Francisco próximo a ponte Gercino Coelho, na Barrinha, na tarde desta segunda-feira(2) denunciam a demora da perícia retirar corpo, três horas após informação ser recebida.

Entenda o motivo da reclamação

As buscas para encontrar o corpo começaram logo depois do afogamento e seguiram até o início da noite, já com a presença da família que veio de Riacho de Santana. No dia seguinte, terça-feira(3), as buscas continuaram com a acompanhamento de familiares, durante todo o dia, sem sucesso. E hoje, quarta-feira(4), por volta das 6h30 o corpo foi visto por pescadores, que avisaram a Polícia Militar, que chegou no local às 7h, seguidos da Marinha do Brasil. E por volta das 7h20 a Polícia Militar comunicou a Polícia Civil da ocorrência, solicitando o perito para recolher o corpo do local. Uma viatura da Polícia Civil foi no local, conversou com a família, recolheu dados e voltou para a Delegacia. Com isso o tempo foi passando, muitas ligações feitas e o perito foi chegar para recolher o corpo cerca de três horas depois do horário que foi solicitado.

corpo barco — Depois do corpo ser removido pela do local que ele apareceu, foi removido pela marinha e ficou mais de 2 horas do lado do barco, na beira dodo rio enrolado em uma lona.

A morosidade causou muita reclamação das pessoas, amigos e familiares que esperavam, sofrendo, para retirada do corpo, que já estava a mais de 24 horas dentro do rio e ficou lá enrolado em uma lona, amarrado em um barco, depois que a Marinha do Brasil, buscando ajudar, tirou o corpo do local onde foi encontrado, e colocou na beira do rio. “Isso é um descaso com o sofrimento dos outros. Não entendo, uma cidade turística dessa, o poder público tratar a gente assim. Já foram feitas várias ligações, a PM, a Marinha, e nada”, disse um parente da vítima.

Outro familiar lamentou a situação e alertou sobre os perigos para quem se banha no local. “Aqui pode acontecer algo pior se não tiver mais segurança, especialmente para esse povo que vem aqui nesse período de romaria. Aqui precisa de mais cuidado do poder público, é um descaso”, finalizou.