Na última terça-feira (13), uma comitiva de professores e funcionários do Campus de Bom Jesus da UNEB esteve presente na Câmara de Vereadores do município para participar de uma reunião junto aos representantes da Casa para tratarem de assuntos referentes à construção do novo prédio da Instituição, uma vez que possui necessidade de adiantar o pavilhão de salas, biblioteca, residência e administrativo, setores fundamentais para suprir as demandas imediatas do funcionamento do Departamento.
Durante a sessão, foi apresentado aos vereadores, e demais presentes na reunião, o projeto arquitetônico e planilha orçamentária do novo prédio que será construído no terreno doado pela prefeitura municipal. Dessa forma, o valor da obra está orçado em torno de 14 milhões para a construção de toda a Universidade; entretanto, o vice-diretor, Gustavo Mamede Sant’Anna Xará apresentou à bancada o orçamento detalhado dos setores que precisam ser construídos em caráter urgência. Assim, para o setor administrativo estima-se um valor de R$ 2.000.000,00; a biblioteca em R$ 950.000,00; o auditório/teatro em R$1.000.000,00 e a residência universitária também em R$1.000.000,00, totalizando assim um valor de R$ 4.950,000,00 para suprir a necessidade de funcionamento.
A reunião teve como finalidade chamar a atenção e buscar apoio junto aos representantes do poder legislativo do município, uma vez que para que esse orçamento seja liberado é necessário que seja votado na Câmara dos Deputados através de uma emenda de bancada, e assim reforçar o orçamento para a realização da obra.
Vale lembrar que, o Departamento de Bom Jesus da Lapa, neste ano, completa 20 anos de contribuição, enriquecimento e expansão dos saberes junto à comunidade, ampliando oportunidades e colaborando para ambiente da pesquisa no município. Por essa razão, a Universidade pede urgência diante da situação, principalmente, neste momento em que está se organizando para o acolhimento, previsto já para o próximo semestre, dos cursos em Bacharel em Ciências Contábeis, Pós-Graduação lato sensu em Gestão Estratégicas das Organizações e MPEJA – Mestrado Profissional em Educação de Jovens e Adultos, conquistados recentemente.
Telescópio Kepler identificou 219 potenciais novos planetas, 10 deles com características semelhantes às da Terra (Foto: Nasa/JPL-Caltech/Divulgação)
A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) anunciou hoje (19), em entrevista na Califórnia, a descoberta de dez planetas semelhantes à Terra. Eles fazem parte de um catálogo de “exoplanetas”, como são chamados os planetas que orbitam em outros sistemas, fora da órbita do Sol.
O documento tem como base dados do telescópio espacial Kepler. A nova versão do catálogo traz 219 novos “potenciais” planetas, incluindo os dez com características semelhantes à Terra.
O catálogo, segundo a Nasa, mostra indícios da existência dos planetas, mas ainda é preciso mais dados para uma acurada classificação. Mesmo assim, no caso dos dez possíveis planetas similares à Terra, os cientistas apontam características interessantes, tais como o tamanho de suas superfícies, a maneira com que orbitam ao redor de suas estrelas e a presença de água e de uma parte rochosa líquida que poderia agrupar na superfície de um planeta rochoso.
Mais números e quatro anos de pesquisas
O documento reúne quatro anos de pesquisas baseadas nos dados recebidos pelo telescópio Kepler. Esta é a oitava versão do catálogo e agora a Nasa aponta a possibilidade de existência de 4.034 candidatos a exoplanetas. Deste total, 2.335 já tiveram a confirmação de serem planetas reais.
Com os dez novos exoplanetas adicionados ao catálogo, a Nasa amplia para 50 a quantidade de planetas que teriam condições semelhantes ao modelo terrestre e poderiam abrigar alguma espécie de vida.
Durante a entrevista, o cientista Mario Perez, que faz parte da Divisão de Astrofísica da Nasa, afirmou que os dados coletados pelo Kleper são únicos porque somente esse relatório tem planetas análogos ao sistema terrestre. “Essas informações podem ajudar e orientar futuras missões da Nasa para encontrar diretamente outra terra”, afirmou. (Agência Brasil)
Sem o seu mando de campo por duas partidas, em virtude de punição da Federação Baiana de Futebol por conta de falhas durante partida realizada em seu estádio, a seleção de Bom Jesus da Lapa teve que encarar seus jogos fora do Bejamin Farah, o que não foi fácil.
Na tarde desse domingo (18), no estádio Turibão em Santa Maria da Vitória a seleção lapense precisou disputar uma partida decisiva para sonhar com a o título da Copa Oeste.
O adversário foi a seleção de Santa Maria da Vitória que massacrou a seleção de Bom Jesus da Lapa pelo placar de 7 X 1.
Placar do Estádio Turibão. Santa Maria 7X 1 Bom Jesus da Lapa
Segundo informações do presidente da Liga Desportiva Lapense, Erivelton Radson, doze jogadores não foram, pois , alguns atletas jogaram a final do campeonato lapense e não atenderam a convocação da seleção.
Sobre a coincidência de datas entre as duas competições (Copa Oeste e Campeonato Lapense), segundo Radson, as organizações não chegaram a um acordo, mas os atletas haviam anteriormente firmado o compromisso de jogar também pela seleção, mas isso não ocorreu. Os atletas deverão ser punidos dentro do regulamento pela ausência e deverão ficar pelo menos um ano sem disputar partidas pela seleção.
Erivelto disse que atendeu um pedido dos atletas e só convocou jogadores de Bom Jesus da Lapa, sem buscar reforços fora, lamenta o dirigente.
Para se ter uma ideia da gravidade dos desfalques, os dois goleiros (titular e reserva) de Lapa não foram à Santa Maria da Vitória.
A partida provavelmente nem aconteceria se não fossem alguns atletas que chamaram à responsabilidade e de forma heroica foram à campo, com a seleção totalmente fragilizada.
O resultado foi elástico, sem tirar os méritos da Seleção de Santa Maria, que goleou por 7 X 1.
Com a desclassificação a seleção volta para casa e deve traçar novos planos e novas avaliações para as próximas competições.
Copa Oeste/ Convite para a Partida. Foto: Divulgação
Time do Lagoa Grande, primeiro titulo na história do time no campeonato Lapense.
A noite deste domingo (17) foi marcado pela grande final do Campeonato de Futebol de Bom Jesus da Lapa 2017, no estádio Bejamim Farah, organizado pela Liga Desportiva Lapense.
Equipe da Ótica Santa Luzia
Como era de se esperar, as equipes fizeram um grande duelo. De um lado, a equipe do Lagoa Grande, que apresentou durante todo o campeonato um bom futebol, do outro, a equipe da Ótica Santa Luzia, que fez uma surpreendente reta final de competição.
Entrada das duas equipes em campo
Primeiro tempo
O time do Lagoa Grande começou indo para cima, muito ofensiva, e a equipe da Ótica Santa Luzia só se defendendo, até que aos 19 minutos, em uma única oportunidade o centroavante Tatá recebeu dentro da área, matou de perna esquerda e bateu de perna direita, sem chance para o goleiro Binho, fazendo 1 x 0 para a equipe da Ótica Santa Luzia, que passou a segurar o jogo, como se fosse 45 minutos do segundo tempo.
O Lagoa Grande que vinha pressionando ficou abalada com o resultado. Conseguiu empatar o jogo, no entanto o gol foi anulado pela equipe de arbitragem, levando a torcida e banco de reserva a reclamar muito, depois disso a equipe cresceu em campo, e conseguiu chegar ao empate com o jogador Douglas.
árbitros da partida e os dois capitães das equipes.
Segundo tempo
A equipe da Ótica Santa Luzia voltou modificada, no entanto não voltou no mesmo ritmo do primeiro tempo, enquanto o Lagoa Grande voltou com outra forma de jogar, com mais garra e vontade, e foi para cima, obrigando o goleiro Mateus do Time da Ótica Santa Luzia fazer grandes defesas.
Fernando narrando o segundo gol da equipe do Lagoa Grande. A Radio Bom Jesus AM que esteve durante todo o campeonato Lapense na cabine transmitindo para os ouvintes do município os jogos. Responsável por ter dado um brilho a mais ao campeonato 2017.
Em uma oportunidade o jogador Gustavo recebeu uma bola de perna direita, e de esquerda cortou e bateu, quase que sem ângulo conseguiu acertar no canto direito, fazendo o segundo gol da Lagoa Grande. A torcida veio a baixo, muito choro, gritos, manifestando a alegria de ver seu time ganhando, já começando a gritar “é campeão”, e com apito final a galera foi ao delírio.
O prefeito Eures Ribeiro participou da entrega das premiações, goleiro menos vazado recebeu troféu e R$ 500,00
No final do jogo um fato desagradável, alguns jogadores do time da Ótica Santa Luzia partiram para cima, criando um grande tumulto, foi preciso a guarda Municipal intervir e separar as equipes.
Para entregar a Premiação foi preciso fazer um corredor, para que as duas equipes não tivessem contato uma com a outra, cena lamentável.
Segundo o secretário de Esportes de Bom Jesus da Lapa, Erivelton Radson, o campeonato foi positivo, “os times deram o melhor, e a torcedores marcaram a presença mesmo com alguns jogos no meio da semana compareceram para torcer e participar, a Radio Bom Jesus AM, que nos ajudou mais uma vez a mostrar a grandeza do nosso futebol, levando para o município e região a transmissão dos nossos jogos. Os únicos fatos lamentáveis que precisamos repensar para os próximos é a questão de segurança, o campeonato não teve em todos os jogos a segurança, a ambulância também não foi em todos os jogos, só na reta final. Agora na final está ai, a Guarda Municipal com mais de 15 pessoas, tem ambulância, até os bombeiros civis estão aqui hoje também. Isso deveria ser desde o início do campeonato, mais o restante foi bom graças a Deus. Agradeço ao prefeito pelo apoio, o grande responsável por esse grande evento, e nossos parceiros que ajudaram de alguma forma”, disse.
O campeão, o time do Lagoa Grande, recebeu R$ 20.000 (vinte mil reais), o segundo colocado, o time da Ótica Santa Luzia, recebeu R$ 7.000 (sete mil reais), artilheiro R$ 500 (quinhentos reais), o goleiro menos vazados R$ 500 (quinhentos reais). No inicio do campeonato cada time recebeu a ajuda de custo de R$ 2.000 (dois mil reais). Somando tudo, a premiação total do campeonato Lapense 2017 foi de R$ 52.000 (cinquenta mil reais).
Prefeito visita obras do calçamento na Rua do Antigo Hospital. (Foto: Ascom)
Com aprovação superior a 80%, o prefeito de Serra do Ramalho Ítalo Rodrigo tem realizado diversas ações que estão efetivamente melhorando a vida do povo de Serra.
Uma dessas ações é o calçamento da Rua do Antigo Hospital. Obra que está sendo executada com bastante celeridade pela prefeitura e já melhora a infraestrutura da região.
O Prefeito Ítalo Rodrigo, conferiu de perto a execução dos trabalhos e disse que “em breve, a população de Serra do Ramalho irá ganhar mais uma rua com calçamento, que irá melhorar o acesso dos pedestres e dos veículos”.
Menores foram apreendidos nesta manhã com arma e moto roubada.
A Polícia Militar de Bom Jesus da Lapa apreendeu na manhã deste sábado (17) dois menores suspeitos de serem os responsáveis por uma série de assaltos de motocicletas. A PM recebeu a denúncia pelo 190 de que indivíduos armados e encapuzados estariam tentando realizar assaltos na rodovia que liga a cidade de Bom Jesus da Lapa a Paratinga. Ao chegar no local indicado os militares encontraram dois menores A.R.L, de 17 anos, e P. I. C. em atitude suspeita e após serem abordados foram imediatamente detidos e encaminhados à Delegacia, já que eles foram flagrados com vários objetos ilícitos:
Um Revólver Calibre. 32 numeração ilegível, com três cartuchos; uma motocicleta Honda Titan preta de placa NKQ 3911 roubada na última quarta feira; um Celular Samsung prata; Um Coldre para revólver; e uma Touca preta.
Moto roubada foi apreendida pela PM.
De acordo informou a Polícia, os dois menores são suspeitos de serem os responsáveis por diversos roubos a motocicletas na cidade de Bom Jesus da Lapa nos últimos dias.
Maior produtor de banana do Brasil, o Projeto Formoso, criado nas décadas de 80 e 90, em Bom Jesus da Lapa, Oeste da Bahia, vive uma triste contradição: enquanto maior gerador de riquezas do município, contribuindo com quase metade do PIB (Produto Interno Bruto) da cidade, a população dessa região reclama da ausência de condições básicas de sobrevivência. Sem ser notada pelo poder público, buscam o apoio da imprensa para mostrar a situação em que vivem.
Nessa sexta-feira (16), a nossa equipe mais uma vez foi à campo e constatou um cenário de dúvidas e medo que dá condição a vários questionamentos sobre o funcionamento e manutenção dos Projetos Formoso A e H.
Com relatos emocionantes e surpreendentes você pode acompanhar nesta matéria especial como vivem os moradores e produtores desse perímetro irrigado. Maior produtor de bananas do Brasil.
“O Estado esqueceu do Projeto, desconhece a realidade do povo”
O perímetro de irrigação do Projeto Formoso, administrado pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF) localizado no município de Bom Jesus da Lapa, no Médio São Francisco baiano, passou a ser reconhecido como o maior produtor de banana do Brasil, graças a dissertação de mestrado apresentada por técnico da 2ª Superintendência Regional. Mostrando que o Projeto Formoso passou para 7,9 mil hectares cultivadas em 2016, produzindo cerca de 189 mil toneladas de itens agrícolas, principalmente frutas, mesmo em meio à estiagem prolongada. Responsável por R$ 238 milhões do Produto Interno Bruto – PIB de Bom Jesus da Lapa, quase a metade da receita do município.
“Outra coisa é a poeira, a CODEVASF patrola a estrada duas ou três vezes no ano, fica o pó, e as pessoas adoecem muito, absorvem esse pó que é contaminado também, pois produtores jogam veneno com aviões, então a poeira também fica contaminada, muitas pessoas adoecem com problemas respiratórios por causa do pó”
Com essa notícia Bom Jesus da Lapa passou a ser referência a nível nacional na produção de riqueza, concentrada especialmente na produção de banana, no perímetro do Projeto Formoso A e H. No entanto, mesmo com o destaque no cenário brasileiro, a verdadeira realidade segundo os moradores é escondida. Os pequenos produtores e moradores falam que o contexto é outro, fazendo diversas denúncias referentes a situação vivenciada pela população, como, falta de estrutura, de água potável, de segurança e de assistências básicas de saúde e de acompanhamento do poder público municipal e do Distrito, representação da CODEVASF responsável pela gestão da área.
Sr. Severino Francisco: “A gente tem ajudado, votado muito, vai indo a gente perde as esperanças, desacredita… Quando a gente sai aqui só vê a choradeira do povo, pessoas chorando sem um gole d’água, comprando água de fora, e cadê as águas? O prefeito fez alguma coisa? Não. Se tá fazendo eu não conheço.”
A realidade relatada pelos moradores para a equipe do Site Notícias da Lapa é alarmante, e vai contra os números e discursos dos dos órgãos do Governo. “O estado esqueceu do Projeto, desconhece a realidade do povo. Tem mais de 18 anos que estou morando aqui, as estradas sempre foram ruins, eles chegam coloca umas pedras ai, quando chove é cada buraco nessa estrada ai, para passar é um deus nos acuda, então aqui o benefício do Estado não tem. Aqui se você adoecer você morre, sabe por que? Porque não tem assistência. Dizem que somos distrito, que produz isso e aquilo. O Distrito ou a CODEVASF nunca fez (sic) nada, nunca ajudou. Se a CODEVASF contribuiu com alguma coisa aqui foi para eles lá, porque aqui não chegou nada não. A população aqui está quase abandonada. O único benefício que chega pra nós aqui é o talão de água, desse tamanho [fazendo gesto aberto com os braços] pra você pagar, k1 e k2, só isso. As pesquisas (análises) que tem aqui, diz, se você beber essa água do canal você morre, tanto ataca coceira como enche de verme. Água potável aqui é um sonho, tive que comprar essa caixa aqui para poder aparar água da goteira. Então, tomar água do canal você fica doente, o canal ai é cheio de verme, já morreu cachorros e cavalos, a céu aberto ai. “, disse o Sr. Severino Francisco que mora no projeto a quase 20 anos, quando deixou Serra do Ramalho pensando que seria melhor.
O pequeno produtor reclama da CODEVASF e da gestão municipal, “falaram que o prefeito doou para o distrito 40 mil reais para consertar os caminhos, nunca foi consertado aqui, estrada é cheia de buraco de um canto para o outro, e tudo é assim desse jeito, a contribuição que eu sei do município é essa”.
“O município colocou uma caixa d’água nos setores, e o pipa coloca água para o povo pegar, no entanto não resolve, nem todos podem pegar, muita gente termina consumindo a água do canal. No tempo de chuva a gente não pode tomar banho, a gente não pode cozinhar, e muito menos beber.”
“Aqui no Setor 33 tem de 480 a 500 famílias que reclamam muito, quando chega a época da chuva a água do canal fica como se fosse a lama da estrada, lama, lama, e lama. Isso é muito triste, a gente sabe que o projeto é tão rico, e que as pessoas não têm direito, enquanto Bom Jesus da Lapa sobrevive do Projeto, na verdade o Projeto é a mãe de Bom Jesus da Lapa, e a gente não tem água tratada, não tem estrada. Os prefeitos que passaram por Lapa sempre esqueceram do projeto”, disse a agente de saúde.
“A maioria das crianças procuram a unidade de saúde aqui com problema de pele, com coceira, micose, hepatite, micose é comum aqui, em crianças e adultos também, as pessoas aqui tem muito verme. A médica que vem aqui é a que sofre mais, diz que o problema é a água, e ela não pode fazer nada”.
Os moradores disseram ainda que alguns dos grandes problemas são a poeira e o veneno jogado pelo avião de pulverização, “a CODEVASF patrola a estrada duas ou três vezes no ano, fica o pó, e as pessoas adoecem muito, absorvem esse pó que é contaminado também, as pessoas jogam veneno com aviões, então a poeira também fica contaminada, muitas pessoas adoecem com problemas respiratórios por causa do pó, além do veneno que cai no canal e cai na estrada também. A gente que está dentro da Vila quando o avião passa sentimos o cheiro forte do veneno, complicada a situação do projeto”.
O Distrito é uma associação com fins lucrativos , responsável pela arrecadação e administração do Projeto Formoso. Moradores falam sobre uma suposta dívida junto a COELBA: “Teve uma época aqui que a gestão do Distrito estava com uma dívida de 5 milhões, para o projeto não parar eles subiram o preço da água, nós pagávamos R$ 600 passamos a pagar R$ 1.200, ligeirinho assim, porque o débito estava grande com a COELBA, a gente não sabia de nada”.
Os moradores afirmam que não sabem de fato quem é responsável pelo Projeto Formoso, procuram a CODEVASF ela diz que repassou recurso para o Distrito, o Distrito fala que não tem recurso para fazer estrada e resolver problemas de estrutura, procuram a prefeitura, falam também que é a CODEVASF a responsável. “Eu não entendo, parece que não somos parte do município. E o que nós contribuímos de impostos? Com essa riqueza que falam que é de Bom Jesus da Lapa, a prefeitura também tem que assumir”, conta o morador.
Local onde á água sem tratamento é captada e jogada para a caixa, que é distribuída para para aproximadamente 500 famílias no setor 33.”A gente já foi em Brasília, eles desconheciam nossa realidade, falaram que era um projeto rico, quando relatamos a situação da água, falaram que nunca um produtor tinha ido lá relatar algo, pensavam que aqui as coisas eram mil maravilhas”.
O pequeno produtor Ademir lamenta a situação, e afirma que os órgãos responsáveis pelo projeto não dão satisfação, e denuncia. “A gente que precisa conviver com a sujeira dessa água aí, mais a CODEVASF não está nem aí. A CODEVASF foi um órgão que foi criado para ajudar o produtor, o Distrito também que é uma empresa, mais trabalha contra o produtor, não dá apoio, não dar liberdade, trava tudo para o produtor. Muitas coisas que acontecem aqui na CODEVASF de Brasília eles não têm conhecimento, aqui eles travam tudo as informações, querem que o produtor viva sem esclarecimento. A gente já foi em Brasília, eles desconheciam nossa realidade, falaram que era um projeto rico, quando relatamos a situação da água, falaram que nunca um produtor tinha ido lá relatar algo, pensavam que aqui as coisas eram mil maravilhas”.
“A responsabilidade hoje de administrar o Projeto é de quem? A CODEVASF diz que não é, o Distrito diz que não é, a prefeitura também diz que não é. Se a gente está dentro do projeto que é o município, a prefeitura que recolhe os impostos tem responsabilidades, até um abaixo-assinado que fizemos cobrando um adutora o prefeito falou na rádio que não ia dar em nada.
“Aqui tinha uma cooperativa, o pessoal do Distrito acabou, a associação acabou, vai entrando os empresários e os pequenos vão se afastando, não acreditando mais. A gente tinha que saber das coisas aqui, o Distrito tinha que informar, não prestam conta de nada. Teve uma época aqui que a gestão do Distrito estava com uma (suposta) dívida de 5 milhões, e para o projeto não parar, eles subiram o preço da água, nós pagávamos R$ 600, passamos a pagar R$ 1.200, ligeirinho assim, porque o débito estava grande com a COELBA e a gente não sabia de nada. Essa dívida não foi do produtor não, que pagava direitinho”, afirmou.
“Já caíram no canal, crianças, adultos, bêbados. As pessoas vêm de moto e caem, não tem nem uma proteção ou placa alertando o perigo. Aqui é complicado, a gente cobra da CODEVASF que não se importa, é difícil. A gente procura muito a CODEVASF, ela nunca resolve”.
Segundo Ginalva, pequena produtora do setor 4, a luta da população do projeto é muito grande, já são mais de 20 anos que a população clama, e passam sempre despercebidos para as administrações de Bom Jesus da Lapa. “Aqui a gente vai usando essa água e criando resistência, imunidade, só que é uma saúde muito insegura. Muitas famílias já tiveram que deixar o Projeto devido essa situação. A realidade daqui é essa, só que eu não vou apavorar, ter que mudar daqui. Se você for parar para pensar, a água daqui faz medo mesmo, mais eu penso, porque esse povo está aqui, deve ter uma razão. Aqui foi um lugar que eu escolhi para viver, para sobreviver, que eu coloco a comida na mesa para os meus filhos. Quem pode embora tem essa alternativa, no entanto tem muitos que não tem opção, tem que aguentar tudo isso.
“As autoridades que compete divulgar os fatos, escondem, parece que tentam encapar, esconder. Aqui é um descaso, descaso toda vida, os órgãos que competem olhar, é descaso. E a culpa maior é da CODEVASF, se isso aqui é um projeto da CODEVASF, um projeto dela”.
“Você sabe conhece a palavra sofrimento, cê sabe não né? A gente sabe aqui. Porque quando chove aqui esse barro aqui é triste, ai o caminhão não entra, para pegar banana tem que baldear, um trator e um caminhão pequeno, o pior que não temos muito a fazer, só pedir a Deus”, disse José Cardoso, pequeno produtor.
“A gente pede a chuva depois pede para estiar, porque estrada não tem. Esses dias aqui virou um caminhão bem ali, ele veio e virou ai, com uma carga, prejuízo total, uma bagaceira”.
A presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF), Kênia Régia Anasenko Marcelino, esteve em Bom Jesus da Lapa no dia 02 deste mês, onde anunciou uma série de investimentos em equipamentos, em torno de 4,3 milhões em equipamentos, patrol, roçadeira e motoniveladoras.(RELEMBRE AQUI)
Até o fechar dessa matéria não conseguimos contato com os responsáveis pela administração do Distrito.
O espaço está à disposição para as versões de todos os citados nesta reportagem.
O problema é a gordura saturada, que aumenta o colesterol ruim, que pode entupir veias e artérias/FOTO: Reprodução
Um alerta da Associação Americana do Coração levanta suspeitas sobre o alimento do momento: o óleo de coco.
O problema é a quantidade de gordura saturada, que pode aumentar o nível de colesterol ruim no sangue. O colesterol ruim, quando muito elevado, pode entupir veias ou artérias e provocar infartos e derrames.
O óleo de coco é frequentemente visto como um tipo mais saudável de óleo, mas a Associação Americana de Cardiologia afirma que ainda não há estudos que provem isso. A associação aponta que esse óleo tem 82% de gordura saturada, mais que a manteiga, a gordura bovina ou a banha de porco.
A associação recomenda consumo moderado de óleo de coco, assim como de qualquer outro alimento rico em gordura saturada.
As opções mais saudáveis são outros óleos vegetais, como o de girassol e o clássico azeite, ricos em gordura insaturada, que é saudável.
Os especialistas alertam que o nosso corpo precisa de gorduras – elas são fonte de ácidos graxos essenciais e ajudam o organismo a absorver as vitaminas A, D e E, por exemplo, a questão é qual tipo de gordura consumir. (G1)
Um jovem identificado pelo pré-nome de Rogério foi assassinado a tiros na noite dessa quarta-feira, nas imediações da feira do Bairro João Paulo II.
Vítima/ Foto:Reprodução
Um jovem de 18 anos, de pré-nome Rogério, foi assassinado com disparos de arma de fogo na noite dessa quarta-feira (14) nas imediações da Feirinha no Bairro João Paulo II, em Bom Jesus da Lapa.
De acordo com a Polícia, a vítima apresentava perfurações na cabeça. Nenhum suspeito de praticar o crime foi encontrado no local e a Polícia Civil investiga o caso.
Os policiais receberam uma denúncia de que na localidade havia uma vítima atingida por disparos de arma de fogo. Ao chegar à região, os PMs se depararam com o jovem caído.
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) foi solicitado para prestar os primeiros socorros à vítima, mas no local se confirmou o óbito. O corpo foi encaminhado para o IML, onde passará pela perícia.
Este é mais um crime de homicídio em Bom Jesus da Lapa que tem como vítimas jovens e adolescentes, cabendo agora a Delegacia de Polícia Civil do município elucidar este cenário.
Com o tema “Na Luta de Classes Não há Empate”, o Núcleos do Conselho Regional de Serviço Social– NUCRESS e o Conselho Regional de Serviço Social da Bahia – CRESS/BA realizaram na tarde dessa quarta-feira(14) na câmara de vereadores de Bom Jesus da Lapa, uma mesa redonda com a participação de Jaci Betânia Barbosa da Silva, Assistente Social da Universidade Federal do Oeste da Bahia – UFOB; Elaine Freitas, Fiscalizadora do CRESS/BA e Julielba Chapermann, Diretora CRESS/BA.
Participaram do evento assistentes sociais e estudantes de Serviço Social dos municípios de Sítio do Mato, Serra do Ramalho, Riacho de Santana e de Bom Jesus da Lapa.
O encontro faz parte da campanha do dia do Assistente Social, que foi celebrado no dia 15 de maio, onde o conjunto CFESS-CRESS propôs o tema Na luta de classes não há empate: Assistente Social, profissional em defesa das liberdades democráticas e dos direitos sociais, debate da Semana do Assistente Social 2017, associado à discussão e defesa do projeto ético-político do Serviço Social brasileiro.
“A questão do estágio é uma questão ética
No uso da fala, Elaine destacou a situação dos estudantes de Serviço Social dentro do campo de estágio, da responsabilidade que a faculdade precisa assumir. “A questão do estágio é uma questão ética, ela faz parte da formação profissional, mais em primeiro lugar ela é uma questão ética. Eu estou lhe dando com a vida de pessoas, a situação do estágio estar se dando em uma perspectiva de oportunizar o futuro assistente social a possibilidade de vivenciar a sua realidade dentro da vida do sujeito”, frisou.
“O nosso objetivo é informa o cidadão, mediar o cidadão na defesa dos seus direitos, e muita vezes corremos o risco de no outro dia sermos demitidos”.
Nossa profissão tem um arcabouço ético na defesa da sociedade igualitária, isso nos traz a mobilização e a articulação com os trabalhadores na transformação social. É um compromisso nosso se posicionar. Trazer nossos assistentes sociais de Bom Jesus da Lapa, de Riacho de Santana, Serra do Ramalho e Sítio do Mato para reafirmar esse compromisso, convidar estudantes para essa causa, é trazer o fortalecimento do direito dos trabalhadores, é repensar o cenário atual, de tanta diversidade e exclusão”, disse Julielba Chapermann.
Se nas campanhas anteriores o Conjunto CFESS-CRESS valorizou o trabalho de assistentes sociais e a contribuição do Serviço Social ao Brasil, o tempo agora exige que a categoria se volte com maior força ao trabalho de base e continue nas ruas, resistindo e lutando para não perder direitos já conquistados.
Mostrando que o trabalho do Assistente Social não se desenvolve de forma neutra no contexto de uma sociedade de classes, que cotidianamente penaliza a população com a desigualdade social, e em um país cujo ajuste estrutural do Estado resvala contra os direitos sociais conquistados por trabalhadores e trabalhadoras, realidade que é parte dos municípios, e das políticas de exclusão usada por muitos gestores.
