Eleições: oito vereadores de Bom Jesus da Lapa trocam de partido na “janela partidária”

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Fotos e montagem do site Notícias da Lapa.

Oito vereadores de Bom Jesus da Lapa aproveitaram o período chamado de “janela partidária”, que encerra neste sábado (03.04), mudando  de partido para participar da eleição 2020, marcada para 4 de outubro. O Tribunal Superior Eleitoral – TSE  estipulou seis meses antes da realização do primeiro turno do pleito como prazo final para filiações.

A Resolução do Tribunal Superior Eleitoral – TSE nº 23.606/2019 fixa, ainda, o dia 4 de abril como data-limite para que os candidatos estejam com a filiação aprovada pelo partido e tenham domicílio eleitoral na circunscrição em que desejam concorrer ao pleito.

Trocaram de partido os vereadores: Erivelton Radson e Leonardo Francisco – (Leo de Lió), ambos do Partido Trabalhista Nacional – PTN, foram os primeiros a garantir suas filiações no Partido Social Democrata – PSD. Já a suplente, Andreia do João Paulo II, também do PTN, que estava ocupando a vaga de um de um dos colegas de partido que estava a frente da Secretaria de Esporte do município, mudou para o Partido dos Trabalhadores-PT.

Já o presidente da câmara Miguel Leles(PSL), e o vereador Fábio Nunes(PR), deixaram seus respetivos partidos e se filiaram também no PSD, pra serem os possíveis candidatos à prefeito de Bom Jesus da Lapa.

Trocaram ainda de partido os dois vereadores  do Partido Comunista do Brasil – PC do B: Romeu Thessing se filiou no Partido Democrata – DEM,  Leonel Cardoso foi para o PSD, assim como a Vereadora Maria Leles que foi eleita pelo Partido Popular Socialista – PPS e agora segue  para o PP.

Esse  efeito de troca de partidos pelos parlamentares tem ocorrido em todo o País, sendo  motivado principalmente pela mudança na Legislação Eleitoral que proibiu as coligações proporcionais. Com a alteração, mudam também as estratégias partidárias e a configuração das campanhas para o cargo de vereador em 2020. Já que a mudança diminui a influência de candidatos “puxadores de votos”, como o “efeito Tiririca” e tira a chance de eleição de candidatos de partidos menores, que devem também cumprir o quociente eleitoral para ter acesso às vagas na Câmara de Vereadores.

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