Depois de protestos contra preço da água cobrada por empresa privada em Serra do Ramalho, prefeito criará comissão para apurar denúncias

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Assim como os professores, que realizaram várias  manifestações em defesa de direitos e regularização salarial no ano passado, algo semelhante acorre agora em Serra do Ramalho, só que desta  vez de forma  diferente, para denunciar  os valores  cobrados nas faturas de água, e para pedir uma explicação para a empresa Água  Serra do Ramalho Saneamento SPE – LTDA, que assumiu a gestão do SAAE do município por um período de 30 anos, através de uma concessão feita pelo gestor municipal com a  autorização da Câmara de Vereadores.

E diferente da paralisação dos professores, o movimento agora conta com a insatisfação de grande parte da população, que além das reuniões nas comunidades de Barra da Empoeira e Fechadinha, também começou a realizar manifestações  na  sede do município. Onde os  moradores denunciam os preços praticados pela nova empresa nos talões de água.

Diante das cobranças da população e da repercussão negativa para o município da manifestação realizada nesta segunda-feira(11), o prefeito Ítalo Rodrigo divulgou na manhã desta terça-feira(12), uma Nota de Posicionamento para população de Serra do Ramalho, onde ele afirma que determinou a formação de uma comissão composta por representantes do município, empresa concessionária, representante do legislativo, da sociedade civil organizada e religiosa, afim de apurar as denúncias, uma vez que a agência reguladora ainda está sobre apreciação da Câmara de Vereadores. E que após a escolha dos membros da comissão ele voltará a se pronunciar sobre o tema.

Também na manhã de hoje, alguns moradores de Serra do Ramalho estiveram  na Promotoria de Justiça  de Bom Jesus da Lapa, onde entregaram vários talões, e apresentaram a reclamação dos moradores.

Serra do Ramalho é um município de pequeno porte, com famílias, em sua maioria, de baixa renda. Os impactos provocados pelo aumento dessas contas de água está provocando um desequilíbrio no orçamento dessas famílias, que relatam que precisam escolher entre manter o abastecimento de água ou comprar os alimentos para sustentar a família, ambos essenciais.

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