O nível do Rio São Francisco atingiu 7 metros e 89 centímetros no final da tarde desta quarta-feira(11), nível de cota de atenção, e já invade algumas ilhas, quase chegando a cota de inundação para algumas áreas mais próximas ao leito do rio.
A Defesa Civil do Estado, que está na cidade de Bom jesus da Lapa acompanhando os impactos da cheia do rio na região, faz um alerta para as comunidades ribeirinhas e moradores das áreas mais baixas do município. A atenção deve ser redobrada e qualquer sinal de emergência, as famílias devem entrar em contato com a Defesa Civil Municipal.
Em entrevista ao site Notícias da Lapa, Edmildo Moreno, Analista Técnico da Defesa Civil do Estado, destaca que as populações ribeirinhas que moram nas áreas de risco, precisam ficar observando o rio, pensando na segurança deles. “É preciso as pessoas ficarem atentas, e ver quando não dar mais. Porque existe um risco aceitável, até que ponto pode ir. Porque quem mora em uma área de risco, sabe até onde tá o limite dele”, disse.
Ele destacou, que o mais importante, caso as pessoas precisem sair das suas casas, é ter um lugar para ficar, e qual apoio vai receber.
Edmildo frisa que a Defesa Civil fica mais segura, porque as enchentes daqui são lentas, e os ribeirinhos que moram nas áreas próximas ao rio no interior do município conhecem bem essa dinâmica. “As enchentes daqui são lentas e graduais. Você tem todo um tempo para se organizar e sair. Existe risco quando é enchente súbita, no caso dos riachos, que de forma repentina eles enchem”.
Ela destaca ainda, que conhecendo a forma que o rio enche, o município consegue se organizar, já que está acompanhando todas as informações repassadas por pela Usina de Três Maria, e da região de Minas Gerias, ficando sabendo de tudo que pode acontecer. “Assim, a gente consegue se organizar”.
O representante da Defesa Civil do Estado finaliza sua fala, destacando a importância da comunicação com a população que precisa ser séria, usando os meios de comunicação que tenham credibilidade, para não destorcer os fatos, e deixar a população desesperada. “Informar de forma coerente, para não deixar as pessoas em pânico”, alerta.
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