Lapa: População quilombola do território de Bebedouro e Araçá reclamam e pedi providências da Prefeitura; estradas estão precárias

0

Moradores dos territórios quilombolas de Bebedouro e Araçá em Bom Jesus da Lapa, reclamam da falta de condição de tráfego na principal via que dá acesso a cidade. Segundo os moradores, a estrada tem dificultado a população carregar seus produtos. “A situação não é fácil, para a gente levar o nosso leite para o laticínio em Lapa precisa ir em dois carros, um na frente e outros atrás, porque quando uma quebra o outro leva, se não o leite perde”, afirmam.

Conforme o Pastor Lucas, vice-presidente de uma das associações, a situação é histórica. “Tem uns vinte anos que não passam nem uma patrol nessa estrada. Precisamos de atenção, são muitas localidades que os moradores precisam todos dia ir para cidade para levar alguma coisa e sofrem com a situação”, lamentou.

Ele lembra que “o prefeito na época de campanha prometeu que colocaria cascalho nessa estrada, no entanto até hoje nunca passou nada”.

De acordo Juliana, que faz parte da diretoria da Associação do Território Bebedouro, “é muito difícil, as pessoas que precisam trazer suas coisas para a cidade precisam buscar alternativas, precisamos que alguém faça alguma coisa pela gente”, reclamou.

Domingos, Juliana, Pastor Lucas e Cláudio

Os moradores do território de Bebedouro, composto pelos povoados de Capão de Areia, Covão da Onça e Cigano, e o Território Araçá Volta, formado pelas localidades de Pedras, Araçá, Retiro e Patos pedem o cascalhamento da estrada principal e patrolamento das vicinais da região.

Buscando uma saída para a situação, algumas lideranças locais dos territórios quilombolas procuraram o prefeito de Bom Jesus da Lapa, Eures Ribeiro, quando solicitaram do gestor uma saída, e segundo as representações “o gestor garantiu que irá providenciar a licitação para o cascalhamento da estrada. O prefeito nos garantiu que vai revolver o mais breve possível, vai providenciar a licitação para melhorar essa via, ele garantiu, vamos aguardar”, disse Cláudio, representante da localidade quilombola da Lagoa das Piranhas.