O vice-presidente e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, anunciou nesta segunda-feira (5), junto com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o novo programa do governo para baratear o preço de veículos e impulsionar a indústria automotiva. A nova versão do plano incluiu subsídios também para estimular a venda de ônibus e caminhões.
Segundo detalhou o vice-presidente Geraldo Alckmin, houve um ajuste no plano anterior, e agora os descontos poderão chegar ao máximo de 11,6%, desde que os carros cumpram critérios de oferta de menor preço, de redução da poluição e de densidade industrial. Alckmin disse que o desconto será dado em dinheiro, para carros que custem até R$ 120 mil, com uma faixa mínima de R$ 2 mil até o teto máximo de R$ 8 mil, aos veículos que cumprirem 100% dos critérios do programa. O governo lembra que o pacote é temporário.
Para caminhões e ônibus, o desconto pode variar de um mínimo de R$ 33,6 mil até o máximo de R$ 99,4 mil. Um dos principais critérios para a obtenção do desconto máximo é a entrega, para reciclagem, de um ônibus ou caminhão com mais de 20 anos de uso. De acordo com Geraldo Alckmin, a intenção do governo é não apenas fortalecer a indústria, mas estimular também a renovação da frota e reduzir a poluição ambiental.
“Esse estímulo que estamos dando foi inteligente. Ele exige que seja retirado de circulação um caminhão ou um ônibus com mais de 20 anos de uso. Com isso estamos procurando estimular a renovação da frota, retirando de circulação o caminhão velho ou os ônibus velhos”, disse Alckmin. “Para receber o crédito, tem que apresentar o documento de que retirou para reciclagem o ônibus ou o caminhão com mais de 20 anos de uso. Isso mostra um sentido ambienta, dá segurança, investe na preservação do emprego e no fortalecimento da densidade industrial. É um programa transitório, e esperamos com isso que os juros caiam e o crédito fique mais acessível”, completou o vice-presidente.