O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, marcou para quarta-feira da próxima semana (10), o julgamento sobre a continuidade ou não das apurações do inquérito das fake news. O relator do processo na Corte, ministro Edson Fachin, submeteu na última quinta-feira (28) o caso para o colegiado, optando por não conceder a liminar pedida pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para suspender imediatamente a apuração, que atingiu empresários e aliados do presidente Jair Bolsonaro.
Toffoli já terá voltado à presidência da Corte até a data, depois de uma semana internado para se recuperar de uma cirurgia para retirada de um abcesso e de um quadro de pneumonia. O ministro teve alta no sábado (30), e ficará de licença médica até o domingo (7).
A ação foi apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade contra o inquérito aberto no ano passado pelo próprio presidente do Supremo, à revelia do Ministério Público. Fachin já havia decidido ainda em maio de 2019 levar ao plenário da Corte um pedido da legenda para suspender o inquérito que apura ameaças, ofensas e fake news disparadas contra integrantes da Corte e seus familiares.