No Congresso, sessão pelo Bicentenário da Independência do Brasil é marcada por defesa da democracia

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Presidente do Congresso destacou o caminho do Brasil até independência Foto: Pedro França/Agência Senado

Com sessão solene conjunta da Câmara e do Senado, o Congresso Nacional comemorou nesta quinta-feira (08) o Bicentenário da Independência do Brasil. Em seu discurso, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), destacou o caminho do Brasil até a sua independência, ressaltou o papel da Constituição Federal de 1988, com a qual, observou, o Brasil deu “uma guinada definitiva no sentido da liberdade e da democracia”.

“Seus fundamentos, fortalecidos por meio do reconhecimento legítimo dos brasileiros aos Poderes constituídos, serviram e servirão para enfrentarmos alegóricos retrocessos antidemocráticos e eventuais ataques ao Estado de Direito e à democracia. Isso é irrefutável, isso é irreversível”, declarou.

Também presente à sessão, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), lembrou que este ano do Bicentenário da Independência brasileira coincide com o ano de eleições presidenciais e de eleições legislativas federais, distrital e estaduais.

Ele discursou sobre o fortalecimento da democracia por meio do voto consciente, classificando o ato como “a chance de os cidadãos brasileiros fortalecerem nossa democracia e este Parlamento, de modo que ele continue a exercer a importante tarefa de acolher diferentes aspirações e transformá-las em balizas coletivas.”

Autoridades

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, o procurador-geral da República, Augusto Aras, além de parlamentares e representantes de delegações de vários países, entre as quais o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo também participaram da sessão.

O evento constava na agenda do presidente Jair Bolsonaro (PL), mas ele não compareceu e nem informou o motivo da desistência. Entre os ex-presidente da República, José Sarney e Michel Temer compareceram. Já Fernando Collor de Melo, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff justificaram suas ausências e enviaram mensagens pela data.