O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou, na manhã desta terça-feira (09), que o governo vai prorrogar por dois meses o pagamento do auxílio emergencial. Porém, o Executivo ainda não deixou claro se o valor do auxílio será mantido ou se haverá uma redução.
“O presidente já lançou e comunicou isso que, por dois meses, nós vamos estender o auxílio emergencial”, afirmou Guedes. Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro já tinha dito que havia conversado com o ministro da Economia sobre a prorrogação do benefício.
Na sexta-feira (05), o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, afirmou que o governo prevê pagar duas parcelas extras de R$ 300 cada.
O auxílio foi criado para compensar a perda de renda decorrente da pandemia de coronavírus e deveria ser pago por três meses. O benefício atual é de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães solteiras e começou a ser pago em 7 de abril.
Guedes também disse que o governo deve lançar, em breve, o Renda Brasil, que unificará diversos programas sociais. “Nós estávamos em um nível de emergência total a R$ 600, vamos começar agora uma aterrissagem, com a unificação de vários programas sociais, o lançamento do Renda Brasil, que o presidente vai lançar”, afirmou.