O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, neste domingo (28), um pronunciamento por rádio, TV e redes sociais, avaliando os primeiros 18 meses de seu governo.
Lula começou agradecendo ao apoio popular. Ele comparou a situação econômica de seu segundo mandato anterior com a atual, destacando o crescimento econômico, geração de empregos e redução da inflação naquela época. “Quando terminei o segundo mandato há catorze anos, a economia crescia sete e meio por cento. A geração de empregos, o salário e a renda das famílias aumentavam e a inflação caía. Tiramos o Brasil do mapa da fome”, afirmou.
Lula mencionou mudanças nos anos seguintes, citando cortes em programas sociais e aumento da inflação e taxa de juros. “De lá para cá assistimos a uma enorme destruição do nosso país. Importantes programas para o povo como a Farmácia Popular e o Minha Casa Minha Vida foram abandonados. Cortaram os recursos da educação, do SUS e do meio ambiente. Espalharam armas ao invés de empregos. Trouxeram a fome de volta”, criticou.
O presidente mencionou que precisou buscar recursos para cobrir o déficit deixado pelo governo anterior. Ele apontou que o crescimento do PIB foi superior ao previsto. “Apostavam que o crescimento do PIB não passaria de zero oito por cento, mas crescemos quase 3% no ano passado e vamos continuar crescendo”, disse.
Lula anunciou medidas como a isenção do imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos. “Isentamos o imposto de renda para quem ganha até dois salários mínimos. Vinte e quatro milhões de pessoas ficaram livres do pesadelo da soma”, ressaltou. O mandatário também destacou o fortalecimento do SUS e a reativação da Farmácia Popular, agora com novos medicamentos gratuitos.
O presidente falou sobre a redução no desmatamento da Amazônia e o resgate de políticas de direitos para mulheres, negros, indígenas, pessoas com deficiência e a comunidade LGBTQIA+ como pautas da sua gestão. “A proteção do meio ambiente voltou a ser prioridade e reduzimos em 52% o desmatamento da Amazônia”, afirmou.
Lula também mencionou investimentos na indústria automobilística, alimentícia e de celulose, visando gerar mais empregos e oportunidades.
O chefe do executivo também citou a participação do Brasil em fóruns internacionais e a proposta de taxação dos super-ricos, que será levada ao G20. “Estamos levando para o G20 a proposta de taxação dos super-ricos que já conta com a adesão de vários países”, anunciou Lula. Ele destacou que o Brasil sediará a reunião dos BRICS e a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em Belém no próximo ano.