O prédio do Ministério da Educação (MEC) está desde o início da manhã desta terça-feira, 14, cercado por homens da Força Nacional. A solicitação da segurança extra foi feita pelo próprio MEC, por causa do protesto contra o contingenciamento de R$ 7 bilhões no setor, previsto para quarta. Os portões de entrada do prédio permaneceram fechados desde o início do dia.
“Temos de estar preparados para evitar qualquer tipo de problema. Simples assim”, afirmou o secretário executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel. “Sempre quando tem uma manifestação, todas as áreas do governo se preparam para evitar dano ao patrimônio e danos às pessoas, as forças estaduais acompanham”, completou.
Questionado sobre a greve, o ministro Abraham Weintraub não quis falar sobre o tema. Vogel, por sua vez, disse não estar acompanhando o movimento. O secretário-executivo também evitou dizer se há possibilidade de retaliação a dirigentes ou universidades que forem palco de manifestações contra o governo.
Há duas semanas, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro ameaçou a retirada de verba discricionária de universidades que fizessem “balbúrdia”. Na ocasião, ele citou a Universidade Federal da Bahia, a Universidade Federal Fluminense e Universidade de Brasília.