O estímulo ao consumo que a liberação parcial das contas ativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pode trazer não deve ser suficiente para mudar a perspectiva de crescimento econômico deste ano, segundo o assessor econômico da Fecomércio-SP, Guilherme Dietze.
“Esse ano já está dado, não há como tirar esse cenário frustrante. Devemos ter uma alta entre 0,5% e 0,8% do PIB”, disse Dietze ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. Para ele, o mais importante é encontrar o momento mais adequado para esse estímulo, que, na opinião de Dietze, deve ser o quarto trimestre.
“No final do ano, a gente já vai ter a dimensão mais clara da reforma da Previdência e outros projetos de liberdade econômica”, disse Dietze. “Se tiver Black Friday e Natal positivos, o varejista vai ficar mais otimista e terá um cenário favorável pra 2020”, apontou.