O aumento na conta de luz em julho foi o que mais pesou na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
As famílias gastaram 1,54% mais com Habitação em julho, uma contribuição de 0,24 ponto porcentual para o IPCA. O item energia elétrica ficou 5,33% mais caro.
Apesar da desaceleração em relação à alta de 7,93% registrada em junho, a energia elétrica foi o item de maior impacto na inflação de julho, o equivalente a 0,20 ponto porcentual.
Além da continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, com a cobrança adicional de R$ 0,05 por KWh consumido, houve reajustes nas tarifas cobradas por concessionárias em Porto Alegre, Brasília, Curitiba e São Paulo.
A conta de luz recuou apenas em Belém (-0,01%), Goiânia (-1,83%) e Vitória (-0,30%), por conta da redução na alíquota de PIS/Cofins.
Ainda no grupo Habitação, a taxa de água e esgoto subiu 0,69% em julho, com reajustes nas tarifas de São Paulo, Salvador, Porto Alegre e Goiânia.
O item gás de botijão ficou 0,18% mais barato em julho, apesar do reajuste de 4,38% para o botijão de 13 quilos nas refinarias, autorizado pela Petrobras em 5 de julho.