A taxa de desemprego aumentou em 12 Estados do País no primeiro trimestre deste ano e se manteve estável nos demais na comparação com o quarto trimestre do ano passado, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%), enquanto as menores ocorreram em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%). No Rio Grande do Sul, o desemprego aumentou para 8,3%.
Em 15 unidades da Federação, o desemprego superou a média nacional, que subiu para 12,2%, atingindo 12,9 milhões de pessoas. Os números mostram também uma queda recorde na população ocupada no País, que encolheu para um total de 92,2 milhões, o que representa uma queda de 2,5% em relação ao trimestre anterior, ou 2,3 milhões de pessoas a menos.
Em relação ao tempo de procura por emprego, a pesquisa aponta que 45,5% dos desempregados do País estavam de um mês a um ano em busca de trabalho; 23,9%, há dois anos ou mais; 12,6%, de um ano a menos de dois anos; e 18%, há menos de um mês.
A população fora da força de trabalho chegou a 67,3 milhões no primeiro trimestre, patamar recorde, com alta de 2,8% (mais 1,8 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,1% (mais 2 milhões de pessoas) ante o mesmo período de 2019. Neste grupo, estão as pessoas que não estavam ocupadas, não procuraram trabalho ou que não estavam disponíveis para trabalhar.