Brasil resgata mais de 700 crianças do trabalho infantil este ano

0
GrupoSCosta-350x250px

 

Número superior a 700 mil menores em ‘trabalho infantil perigoso’ leva Justiça a fazer mutirão

Somente este ano, no Brasil, foram realizados o resgate de pelo menos 345 crianças e adolescentes que se encontravam em condições de trabalho escravo.

As informações foram divulgadas preliminarmente pelo Ministério do Trabalho e são resultados de fiscalização que aconteceram em todo o país com o objetivo de combater o trabalho infantil e intensificadas em decorrência do Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil , celebrado em 12 de junho.

Os estados de Mato Grosso do Sul e Minas Gerais registraram os maiores números de casos de trabalho infantil

No Mato Grosso do Sul, foram identificados 124 casos de crianças e adolescentes submetidos a essa prática ilegal. Em Minas Gerais, foram encontrados 54 casos.

Além desses estados, as ações de fiscalização também revelaram casos de trabalho infantil em outras sete unidades federativas, porém, os números exatos não foram divulgados. A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho é responsável pela apuração e contabilização desses casos

Esses dados são preliminares e podem sofrer atualizações à medida que novas ações de fiscalização sejam realizadas em diferentes regiões do país. O combate ao trabalho infantil continua sendo uma prioridade, visando garantir a proteção dos direitos das crianças e adolescentes e oferecer-lhes condições adequadas para seu desenvolvimento integral.

Realiade cruel afeta crianças no Brasil e ao redor do mundo e escancaram a desigualdade social

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, cerca de 1,8 milhão de crianças e adolescentes brasileiros, com idades entre 5 e 17 anos, estavam envolvidos em trabalho infantil no ano de 2019.

Dados da OIT e do UNICEF revelam que, globalmente, houve uma estagnação na redução do número de crianças em situação de trabalho infantil nos últimos 20 anos. Em 2020, cerca de 160 milhões de crianças e adolescentes, entre 5 e 17 anos, estavam envolvidos.