O Brasil precisará qualificar 9,6 milhões de trabalhadores, até 2025, para atender às necessidades projetadas pelas indústrias, de forma a repor empregados inativos, atualizar funcionários ou preencher as novas vagas programadas para o setor. É o que prevê o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, divulgado nesta segunda-feira (16) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Deste total, 2 milhões precisarão de qualificação visando à formação inicial para a reposição de inativos ou para o preenchimento de novas vagas. Os 7,6 milhões restantes serão via formação continuada para trabalhadores que precisam se atualizar para exercer as funções.
Segundo a CNI, “isso significa que 79% da necessidade de formação nos próximos quatro anos serão em aperfeiçoamento”.
Cadeia produtiva
De acordo com a entidade, essas projeções têm por base a necessidade de uso de novas tecnologias e mudanças na cadeia produtiva que tanto influenciam e transformam o mercado de trabalho. Conforme a CNI, cada vez mais o Brasil precisará investir em aperfeiçoamento e requalificação.
O levantamento, feito pelo Observatório Nacional da Indústria, tem por finalidade identificar demandas futuras por mão de obra e orientar a formação profissional de base industrial no País.
As áreas com maior demanda por formação são transversais (que permitem ao profissional atuar em diferentes áreas, como técnico em segurança do trabalho, técnico de apoio em pesquisa e desenvolvimento e profissionais da metrologia, por exemplo), metal-mecânica, construção, logística e transporte e alimentos e bebidas.