Na África, Prefeito de Bom Jesus da Lapa participa de assembleia da ONU representando o Brasil

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DSC_0804O prefeito de Bom Jesus da Lapa-Ba, Eures Ribeiro, presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), e  vice-presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), viajará no final deste mês para o continente africano, onde participará da 1ª Assembleia do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONO-Habitat), que será realizado entres os dias 26 e 30 de maio, em Nairóbi, no Quênia.

A cúpula, que terá como tema “Inovação para uma melhor qualidade de vida nas cidades e comunidades, com o subtema “Uma acelerada implementação da Nova Agenda Urbana para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, e reunirá prefeitos, governadores e gestores de todo o mundo que estão adotando a Nova Agenda Urbana (NAU) como uma ferramenta para articular diferentes políticas locais, entender melhor os desafios locais, comunicar melhor suas próprias ações e prestar serviços públicos melhores e mais sustentáveis.

Eures afirmou que já foi convidado para participar de vários eventos em outros países, representando a UPB, no entanto sempre mandou  outro prefeito em seu lugar, mas neste, resolveu ir, porque o país que vai sediar o evento é muito pobre, e o tema, e também não é uma empresa querendo vender nada, é a ONU. “E a ONU é respeitada no mundo inteiro, por isso vale a pena viajar, porque vai me enriquecer muito”, afirmou o prefeito de Bom Jesus da Lapa, que foi convidado para representar todos os prefeitos do Brasil pela CNM.

Um dos objetivos do encontro é que a Assembleia estabeleça uma comissão executiva para eleger os seus membros. Além disso, o intuito é fomentar estratégias para a revisão e aprovação do Plano Estratégico da ONU-Habitat 2020-2025 e propor ações para acelerar a implementação da Nova Agenda Urbana.

Aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em outubro de 2016, a Nova Agenda Urbana visa estabelecer uma visão comum e padrões globais voltados ao desenvolvimento urbano para as próximas duas décadas. A proposta abrange ainda a ideia de oferecer uma mudança de paradigma na forma como pensamos, construímos e gerenciamos as cidades, em especial, o acesso à moradia adequada e ao direito à cidade.