Foi realizado na manhã desta segunda-feira(08) na Unidade Avançada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) do Oeste Baiano, em Bom Jesus da Lapa, um café da manhã com a presença de representantes de assentamentos, acampamentos e do movimento Quilombola. Foi feito um diagnóstico das ações realizadas em 2017, e apresentado propostas que precisam ser feitas pela Unidade em 2018.
As representações apresentaram um pouco do cenário de instabilidade vivido pela comunidade na região, especialmente as comunidades Quilombolas que lutam pelo processo de titulação dos territórios, afirmando que o INCRA, historicamente se mostrou ausente dessa realidade.
As principais demandas apresentadas foram a morosidade da titulação das terras, a falta de água e as condições precárias das estradas.
“Esse café da manhã foi muito positivo, onde a gente queria justamente isso, alinhar as ações do INCRA com os assentamentos, acampamentos e com os movimentos Quilombolas para fazer um diagnóstico das ações realizadas em 2017 e do que vai ser realizado em 2018. A gente não pode montar uma pauta de trabalho sem ouvir as comunidades, sem saber o que eles precisam. Então, a ideia desse momento foi essa, ouvir, e daqui para frente montar uma agenda positiva de trabalho”, disse o Chefe Regional da Unidade Avançada INCRA do Oeste Baiano, Gedson do Nascimento Ramos.
Ele disse ainda que a proposta da gerência do INCRA de Bom Jesus da Lapa é buscar parcerias, conseguir recursos, alinhando os trabalhos junto ao Governo Federal, Estadual e municipais.