Lapa 94 anos: Projeto da Escola ACM, ‘”Bom Jesus da Lapa – cidade de cantos e encantos”, homenageia Zeca Bahia

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Zeca Bahia/Foto: Reprodução

Em comemoração ao 94ª  Aniversário de emancipação Política de Bom Jesus da Lapa, a Escola Municipal ACM promoveu na manhã desta terça-feira(29) uma programação especial em reconhecimento a cultura e aos artistas locais. Realizando a culminância do projeto “Bom Jesus da Lapa – cidade de cantos e encantos”, desenvolvido pelos professores com os alunos, com o objetivo de valorizar o patrimônio histórico e cultural do município, homenageado o compositor e cantor Zeca Bahia, filho da terra.

Zeca Bahia, Secretária de Turismos de Bom Jesus da Lapa, Edna, Direção e professores da Escola ACM

O avento foi realizado no Teatro Municipal Ivonildes Melo, onde foi apresentado pelos alunos uma peça teatral, desfile representando os artistas da terra. O Coral da escola fez uma apresentação, cantando o Hino de Bom Jesus da Lapa e a música Porto Solidão, de autoria de Zeca Bahia.

Homenagem dos alunos da Escola ACM para diversas representações de Bom Jesus da Lapa, que fizeram história no município

Foi promovido ainda, exposições de belos trabalhos produzidos pelos alunos com a orientação das professoras da escola, valorizando as riquezas da cidade.

Conheça um pouco da vida de Zeca Bahia, filho de Bom Jesus da Lapa.

José Ramos Santos, nasceu em 19 de março de 1950, na Praça do Livro, em Bom Jesus da Lapa. Descobriu que tinha dom para compor aos 10 anos. “Aprendi a tocar violão em uma semana, com Wilson Cai Cai, um craque do futebol. Ele me ensinou os tons com maior boa vontade. Depois de uma semana mandou eu me virar. Foi uma figura muito importante na minha vida. Aos 14 anos compus minha primeira música: ‘Guerra do samba’. Depois, fui criando outras”.

Ao lado de Orlando Fraga, Dr. Nilzo e Evandro Brandão, Zeca fundou a banda ‘Os Terríveis”. Foi um sucesso no Oeste e Sudoeste baianos. Partiu para Belo Horizonte, Brasília e São Paulo, mas não sobreviveu só de música. Trabalhou na Abril Cultural, Folha de S. Paulo; foi revisor de livro jurídico, de poesia, romance. Entrou em jornalismo, mas não concluiu o curso. “A música me tirou desse caminho e me botou no caminho que eu vivo até hoje, de cantor e compositor”, diz Zeca, que prefere não classificar sua produção artística: “Eu acho que compositor tem que ser eclético e, se ele for eclético, é versátil. Minhas composições podem ser qualquer coisa: um forró, um jingle… o importante é fazer bem feito”.

Zeca tem cinco filhos de dez casamentos – dois deles são adotivos. Não tem remorso das separações. “Fui feliz 10 vezes. Só não deu certo. Não é culpa das mulheres e nem minha. Nós estamos no palco da vida e vivemos em órbita. As coisas mudam, os ciclos mudam, tudo muda…”. Revela um amor imensurável pelos filhos e os dois netos, mas não os ver com frequência. (Com informações do Gazeta do Oeste)