Barulho excessivo de motos persiste em Bom Jesus da Lapa apesar de proibição judicial

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Foto: ilustrativa/reprodução

Apesar da decisão recente do Juiz Eleitoral Moisés Argones Martins, da 071ª Zona Eleitoral da Bahia, a perturbação do sossego em Bom Jesus da Lapa continua a ser um problema significativo. A decisão proíbe o uso de fogos de artifício, “paredões de som” e veículos com descargas abertas, como motocicletas e bicicletas motorizadas, abrangendo também os municípios de Serra do Ramalho e Sítio do Mato.

A medida, fundamentada na Resolução Nº 23.610/2019 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), visa não apenas garantir a ordem durante o período eleitoral, mas também proteger a saúde e o bem-estar da população, incluindo pessoas vulneráveis como crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e animais domésticos sensíveis a ruídos altos.

Apesar da ordem clara para reduzir a poluição sonora e garantir a paz nos bairros, muitos residentes de Bom Jesus da Lapa, conhecida como a capital baiana da fé, continuam a enfrentar problemas com o barulho excessivo de motos. A situação tem gerado crescente insatisfação e reclamações, especialmente em bairros como Salvador, próximo à Rodoviária, onde encontros diários de motoqueiros estão causando grande incômodo.

Os moradores relataram que, apesar das proibições, o barulho persistente das motos, especialmente durante a noite, tem prejudicado o descanso e a qualidade de vida de idosos, crianças e animais. A falta de fiscalização eficaz e a resistência de alguns indivíduos em seguir as regras têm comprometido a eficácia da medida.

A decisão do juiz, que visava preservar a tranquilidade comunitária durante o período eleitoral, enfrenta desafios em sua implementação. A comunidade espera que as autoridades intensifiquem a fiscalização para garantir que as regras sejam seguidas e que a ordem seja restaurada, proporcionando um ambiente mais pacífico para todos os cidadãos.