Audiência pública em Bom Jesus da Lapa debate implantação de linhas de transmissão de energia na região

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Nesta quarta-terça (17), no Teatro Municipal de Bom Jesus da Lapa, aconteceu a audiência pública para debater sobre a viabilidade da implantação da Linha de Transmissão(LT) Bom Jesus da Lapa II – Gentio do Outro II, que trata das linhas de transmissão de energia do Sistema Interligado Nacional, levando energia para as regiões Nordeste e Sudoeste.

Serão 260 km de extensão, que passará por 7 municípios na região, contemplando os municípios de Bom Jesus da Lapa, Paratinga, Boquira, Oliveira dos Brejinhos, Brotas de Macaúbas, Ipupiara e Gentio do Ouro.

A audiência contou com as presenças de  associações da zona rural, secretárias de meio ambiente do município, proprietários de terra  que serão atingidos pelo investimento, e representantes do poder público.

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A mesa do evento foi composta por um representante do  INEMA, da  EMPRESA DE TRANSMISSÃO BAIANA S.A que vai fazer a obra, e da BIO DINÂMICA, que usaram da palavra explanando sobre o processo de LICENCIAMENTO AMBIENTAL para empreendimento, os impactos, e todo processo de licenciamento da obra, com a  apresentação  dos dados e informações dos estudos da área onde a LT vai passar.

Artur destacou que a implantação da LT vai suprir a grande necessidade que existe na região do escoamento da energia produzida em Bom Jesus da Lapa e no oeste baiano para outros locais. “Esse é um empreendimento que é importante, do ponto de vista nacional e para a região, é uma LT que vai transmitir toda a energia que vem sendo gerada na região pelo parque eólicos e parque solares. Hoje na verdade foi apresentado a viabilidade ambiental do empreendimento, posteriormente a gente vai discutir todo os programas ambientais e sociais que vão ser desenvolvido, e com certeza, sim, o empreendedor tem esse interesse de está fazendo essa parceria com os municípios e as comunidades envolvidas no empreendimento”, disse.

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“Essa linha vai permitir, tanto um reforço na transmissão de energia nessa região da Bahia, quanto ao escoamento desse potencial gerador para outros locais, outros centro consumidores”, finalizou Artur.

Diversas lideranças e os proprietários de terra fizeram indagações e questionamentos sobre o processo ambiental,  e tiraram as dúvidas sobre os critérios de indenizações, impactos negativos e positivos do investimento  e os impactos futuros.

A obra está prevista para iniciar no mês de outubro deste ano, e a previsão  para construção será de 24 meses.