De acordo com dados fornecidos pelo Sistema Nacional de Armas (Sinarm), a Bahia registrou uma queda de 34% nas ocorrências de furto de armas de fogo de pessoas físicas. Em 2024, foram contabilizados 33 furtos, enquanto em 2023 o número foi de 50.
O Sinarm, gerido pela Polícia Federal no âmbito do Ministério da Justiça, é responsável pelo controle de armas de fogo em poder da população. Além das ocorrências de furto, o sistema registrou 17 casos de extravio ou perda de armas no ano passado, totalizando 190 ocorrências em todo o estado.
Dentre os tipos de armas registradas, 66,8% eram pistolas (127 ocorrências), seguidas por 17,8% de revólveres (34), 9,4% de espingardas (18) e 5,2% de rifles (10). Os roubos também apresentaram uma redução significativa, caindo de 13 casos em 2023 para 7 em 2024, uma diminuição de 46%.
O painel de dados também aponta outros registros, como 48 apostilamentos no Exército, 30 ocorrências relacionadas à campanha de desarmamento, 25 armas recuperadas, 16 apreensões e 7 remetidas ao Exército para destruição. A capital baiana, Salvador, lidera o número de ocorrências com 85 casos, seguida por Feira de Santana (16) e Vitória da Conquista (8).
Em comparação com o ano anterior, houve uma redução no número de extravios (18 em 2023), armas apostiladas no Exército (47), e um aumento nas apreensões (12 em 2023). A Polícia Federal explica que os dados do Sinarm são alimentados tanto pela própria PF quanto por outros órgãos de segurança pública, como as polícias civis estaduais.
A solicitação dos dados foi realizada pela organização Fiquem Sabendo, especializada em transparência pública, que usou o período como base para discutir a fiscalização das armas de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores (CACs), atualmente sob responsabilidade do Exército.
