A greve da Universidade Estadual da Bahia (UNEB) completa dois meses no próximo dia 9 de junho sem prazo para acabar. Em Assembleia realizada nesta terça-feira (4), os professores decidiram pela continuidade da greve, além de uma nova contraproposta a ser entregue ao governo.
Segundo os professores, a contraproposta estabelece o que precisa ser atendido pelo governo ainda no período de greve e o que poderá ser levado à Mesa Permanente de Negociação, a ser instalada 24 horas após o final do protesto.
A nova proposta quer o pagamento reivindica o compromisso do governo de discutir na mesa de negociação um cronograma para reposição das perdas salarias de 2015 a 2018, até o final de 2022.
Entre os itens a serem negociados antes do final da greve estão os 5,9% de reajuste no salário base de 2019, estabelecer o compromisso do Governo do Estado de não alterar o Estatuto do Magistério Superior sem um acordo prévio com o Movimento Docente e enviar um Projeto de Lei à Assembleia Legislativa da Bahia (alba) estabelecendo o retorno imediato do artigo 22 do Estatuto do Magistério Superior, que permite carga horária mínima de 8h em sala de aula para que docentes em regime de Dedicação Exclusiva possam atuar mais tempo em atividades de pesquisa e extensão.