Dez cidades do interior baiano, com menos de 40 mil habitantes, ficarão sem nenhum médico na atenção básica. Nestas cidades, apenas médicos cubanos atendiam na especialidade. Só Correntina, no extremo oeste, perderá 8 profissionais. A situação também penalizará Central e Pedro Alexandre, que perderão 6 médicos cada, Nova Soure perderá 5, Palmeiras perderá 4, Itagibá, Apuarema e Nova Itarana terão baixa de 3, e Lafaiete Coutinho e Lajedão que ficarão sem os 2 únicos profissionais da atenção básica.
A Bahia foi o segundo estado com maior baixa de médicos cubanos, ficando abaixo apenas de São Paulo. Cerca de 10% do total de médicos cubanos do Mais Médicos atuavam na Bahia. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), a Bahia tinha 1.522 médicos estrangeiros, atuando em 363 dos 417 municípios. Do total, 846 são cubanos, distribuídos em 317 municípios. No estado, os profissionais cubanos atendiam por dia 20,4 mil pessoas no estado, 326 mil mensalmente e 3 milhões anualmente. (Bahia Notícias)