O domingo (13) foi de festa para o turismo religioso da Bahia, com as celebrações a santa Dulce dos Pobres. Depois de 13 dias de programação, a freira baiana, canonizada em 2019, recebeu as homenagens e demonstrações de fé de baianos e turistas. Show do padre Antônio Maria, missa campal celebrada pelo arcebispo de Salvador, dom Sérgio da Rocha, procissão até a basílica do Senhor do Bonfim e apresentação do forrozeiro Waldonys encerraram o ciclo das comemorações, realizadas com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-BA).
O complexo das Obras Sociais Irmã Dulce (Osid), no Largo de Roma, em Salvador, criado pela própria santa, é um dos destaques do turismo religioso no estado. É formado por hospital filantrópico, santuário, memorial (que guarda relíquias e conta a trajetória da freira), loja de suvenires e cafeteria. Somente no primeiro semestre de 2023, a Osid foi visitada por quase 300 mil pessoas.
“É um orgulho para todos nós ter uma santa brasileira, baiana, que deixou uma obra, um legado que temos que continuar. Para o turismo religioso na Bahia, o complexo é uma atração de grande importância, por tudo o que ela fez. Isso chama muitos peregrinos que querem conhecer sua história”, declarou a superintendente da Osid, Maria Rita Pontes.
Patrimônio – De acordo com o titular da Setur-BA, Maurício Bacelar, santa Dulce dos Pobres se soma ao rico patrimônio católico da Bahia, que tem grande visibilidade e potencial para atrair visitantes. “Ela está em lugar de destaque, ao lado do Senhor do Bonfim, de Nossa Senhora da Conceição da Praia, do Senhor Bom Jesus da Lapa, de Nossa Senhora das Candeias e de tantas outras demonstrações de religiosidade, que incrementam o fluxo turístico do estado”, disse.
Agosto – Agosto é o auge do turismo religioso no estado, com a celebração a Irmã Dulce e também a maior romaria do município de Bom Jesus da Lapa, que, somente neste mês, deve receber mais de 600 mil visitantes, e um total de mais de 2 milhões de romeiros durante todo o ano. A Setur-BA estima em 5 milhões o número de pessoas que viajam por todo o estado em busca de experiências de fé, injetando na economia baiana mais de R$ 6 bilhões.