Via Bahia.ba
Dura até o mês de dezembro a previsão orçamentária do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para o o monitoramento do Cerrado brasileiro, que, por falta de recursos, pode deixar de ser observado pelo poder público a partir de janeiro de 2022.
Segundo a coluna de Lauro Jradim, do jornal O Globo, o alerta tem sido feito pelo menos desde julho por deputados ligados à causa ambiental e pelos institutos Cerrados; Sociedade, População e Natureza (ISPN) e Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), entre outras entidades.
Por meio de um pedido de Lei de Acesso à Informação feito por esse grupo, os ministérios do Meio Ambiente e da Ciência, Tecnologia e Informação estão sendo cobrados a explicar de que maneira a análise terá continuidade. Hoje, ela é financiada por meio do Forest Investment Program (FIP), mas o trato acaba em três meses. O custo anual é de R$ 2,5 milhões.
Única pasta a apresentar uma devolutiva, o Meio Ambiente afirmou que o monitoramento seguirá, mas não especificou como serão custeados os funcionamentos dos sistemas PODES e DETER, utilizados na análise de desmatamento, degradação e queimadas. O próprio INPE já registrou, de maneira pública, que há risco de paralisação do trabalho.