A doença do mormo, responsável pela morte de ao menos cinco jumentos na Bahia só neste ano, está controlada no estado. A informação foi divulgada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB).
De acordo com o diretor geral do órgão, Maurício Bacelar, não há registros da doença no estado desde fevereiro deste ano, quando a Bahia teve um surto da bactéria, que também pode atingir humanos.
O último caso, segundo Maurício Bacelar, ocorreu em uma fazenda ilegal de criação para abate e exportação da carne de jumentos, na cidade de Euclides da Cunha. Na ocasião, dois animais infectados com a doença foram sacrificados e a propriedade ficou temporariamente interditada.
“O protocolo de sanidade animal recomenda que todos os animais da propriedade sejam submetidos a exame laboratorial num espaço de 30 dias, não sendo detectada a bactéria, o surto é considerado controlado e a propriedade desinterditada. Foi o que ocorreu em Euclides da Cunha”, disse o diretor.
Além de Euclides da Cunha, neste ano também houve registro na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador. No entanto, segundo a ADAB, nenhum humano foi infectado pelo mormo no estado.
Ainda de acordo com Maurício Bacelar, o primeiro registro de doença de mormo na Bahia ocorreu em 2012, na cidade de Guanambi, na região sul.
“Hoje não temos nenhuma ocorrência no estado. O último registro no estado foi em 2018, no município de Euclides da Cunha”, destaca.
Doença de mormo
O mormo é uma doença infectocontagiosa, que atinge equinos e que pode ser transmitida para humanos.
Em animais, os sintomas da zoonose são: febre, fraqueza, corrimento viscoso nas narinas e a presença de nódulos subcutâneos, nas mucosas nasais, nos pulmões e gânglios linfáticos.
O contágio acontece através do contato com o material infectante, como pus, secreção nasal, urina e fezes.
G1