
A terceira estimativa para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (também conhecidos como grãos), em 2025, mantém, em março, a previsão de que a produção deve chegar a 12.216.864 toneladas neste ano.
Isso representa um aumento de 7,3% (ou mais 835.769 t) em relação ao resultado de 2024 (11.381.095 t) e indica um novo recorde para o estado, superando em 0,6% (mais 68.806 t) a safra de 2023, que havia sido a maior até então (12.148.058 t).
Não houve nenhuma alteração em relação à estimativa de fevereiro.
O aumento na produção de grãos na Bahia, em 2025, segue o estimado também para o Brasil como um todo. A safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar um recorde de 327,6 milhões de toneladas neste ano. O resultado é 11,9%, ou 34,9 milhões de toneladas, maior do que o de 2024 (292,7 milhões de toneladas) e 1,2% maior (mais 3,9 milhões de toneladas) do que o previsto em fevereiro.
Em 2025, a Bahia deve manter a 7ª maior safra de grãos do país, respondendo por 3,7% do total nacional (frente a uma participação de 3,9% em 2024). Mato Grosso continua na liderança (30,9%), seguido por Paraná (13,7%) e Goiás (11,7%).
As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.
Considerando todos os produtos investigados sistematicamente pelo IBGE na Bahia (não apenas os grãos), a previsão de março continuou apontando crescimento em 17 das 26 safras no estado, em 2025, frente a 2024.
Dentre as estimativas de alta, o maior crescimento absoluto deve ser o da soja (+801.090 t, ou +10,6%), seguido pela mandioca (+116.148 t, ou +14,7%) e pelo milho 1ª safra (+41.910 t, ou +2,7%).
Por outro lado, as maiores quedas absolutas na estimativa para 2025 devem vir do tomate (-171.301 t, ou -48,4%, também a maior redução percentual), da cana-de-açúcar (-53.725 t, ou -1,0%) e do sorgo (-18.510 t, ou -11,5%).