O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o auxílio emergencial pode voltar a ser pago para a metade das pessoas que receberam o benefício em 2020.
Guedes deu a declaração ao fazer um pronunciamento no ministério ao lado do novo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), na quinta-feira (04) . O ministro também disse que a retomada do auxílio depende do acionamento de “cláusulas necessárias”.
O auxílio emergencial foi pago no ano passado a trabalhadores informais, em razão da pandemia do coronavírus, em parcelas de R$ 600 e, depois, de R$ 300.
Ao dirigir-se à imprensa, ao lado do ministro, Pacheco afirmou: “A pandemia continua e agora eu vim ao ministro da Economia, Paulo Guedes, externar o que é a preocupação do Congresso Nacional, que é uma preocupação em relação à assistência social, a um socorro que seja urgente, emergencial, para poder ajudar a camada mais vulnerável”.
Guedes, na sequência, declarou: “O auxílio emergencial, se nós dispararmos as cláusulas necessárias, dentro de um ambiente fiscal robusto, já mais focalizado – em vez de 64 milhões, pode ser a metade disso, porque a outra metade retorna para os programas sociais já existentes –, isso nós vamos nos entender rapidamente porque a situação do Brasil exige essa rapidez”.