Os candidatos a prefeito e vereador em todo o País gastaram mais de R$ 2,8 bilhões na campanha eleitoral deste ano. Com as restrições por conta da pandemia de coronavírus, a despesa total representa uma redução de 20% na comparação com os gastos da campanha de 2016 – cerca de R$ 3,5 bilhões, já em valores corrigidos.
A soma de 2020, contudo, pode passar por mudanças, já que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ainda processa informações enviadas pelos candidatos, além daqueles que ainda não prestaram contas à Justiça Eleitoral.
As restrições por conta da pandemia não mudaram muito a distribuição dos gastos. A maior despesa dos candidatos foi com a produção de materiais impressos, que representam 21% do total. Em segundo lugar, ficou a produção de programas de rádio, televisão ou vídeo, com cerca de 9% do total. No total dos gastos analisados a partir de dados do TSE, não foram consideradas despesas de campanha dos partidos, apenas aquelas contratadas pelos candidatos. Os dados foram divulgados pelo site G1.
Para a disputa de 2020, os candidatos tiveram como fonte de financiamento o Fundo Eleitoral, que destinou mais de R$ 2 bilhões para os partidos, além de recursos do Fundo Partidário (R$ 959 milhões) e as doações de pessoas físicas. Desde 2015, estão proibidas as doações feitas por empresas.