O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu converter em preventiva (que não tem prazo para acabar) a prisão do presidente do PSC, Pastor Everaldo. A decisão foi tomada pelo ministro Benedito Gonçalves na sexta-feira (04).
A determinação atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Everaldo foi alvo da Operação Tris In Idem, do Ministério Público Federal.
A ação é um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro na área da saúde e que também resultou no afastamento do governador fluminense Wilson Witzel por 180 dias.
Everaldo, que já se candidatou à Presidência da República, foi preso temporariamente no dia 28 de agosto por suposto envolvimento no esquema de corrupção. A prisão já havia sido prorrogada uma vez a pedido da Procuradoria-Geral da República.
Em nota enviada à imprensa, o PSC afirmou que ele “está sendo alvo de uma delação mentirosa”. Para o partido, a prisão é “desnecessária” e “a criminalização da política fragiliza a democracia.”