Superior Tribunal de Justiça converte em preventiva a prisão do Pastor Everaldo

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O Pastor Everaldo já foi candidato à Presidência da República Foto: Marcelo Camargo/Abr

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu converter em preventiva (que não tem prazo para acabar) a prisão do presidente do PSC, Pastor Everaldo. A decisão foi tomada pelo ministro Benedito Gonçalves na sexta-feira (04).

A determinação atende a um pedido da Procuradoria-Geral da República. Everaldo foi alvo da Operação Tris In Idem, do Ministério Público Federal.

A ação é um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro na área da saúde e que também resultou no afastamento do governador fluminense Wilson Witzel por 180 dias.

Everaldo, que já se candidatou à Presidência da República, foi preso temporariamente no dia 28 de agosto por suposto envolvimento no esquema de corrupção. A prisão já havia sido prorrogada uma vez a pedido da Procuradoria-Geral da República.

Em nota enviada à imprensa, o PSC afirmou que ele “está sendo alvo de uma delação mentirosa”. Para o partido, a prisão é “desnecessária” e “a criminalização da política fragiliza a democracia.”