Em 24 horas, Brasil tem mais 909 mortes por coronavírus segundo o Ministério da Saúde; total passa de 41,8 mil óbitos

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Ministério anuncia campanha de doação de sangue durante pandemia. Foto: Reprodução/YouTube

Em coletiva no final da tarde desta sexta-feira (120, o Ministério da Saúde atualizou os números da pandemia do novo coronavírus. Estavam presentes à mesa o secretário de Atenção Especializada, Franco Duarte, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, e o coordenador Geral de Sangue e Hemoderivados, Rodolfo Firmino.

De acordo com as informações, o Brasil chegou a 41.828 mortes causadas pelo coronavírus desde o início da pandemia. Com isso, superou o Reino Unido e agora é o segundo país do mundo com a maior quantidade de óbitos por coronavírus.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, os britânicos tiveram até hoje 41.566 mortes. Conforme o balanço da OMS, o Brasil já ocupava a segunda posição no ranking de casos.

Conforme os dados do governo federal, o Brasil teve 25.982 novos casos de infecção por coronavírus registrados nas últimas 24 horas. Foram confirmados também 909 novos óbitos no período. Agora, o total de casos oficiais no Brasil é de 828.810 pacientes infectados com a covid-19.

Também segundo o boletim oficial do ministério, o país tem atualmente 421.919 casos em acompanhamento e já registrou 365.063 pacientes curados.

Brasil quadruplicou mortes em 33 dias

Na quinta-feira (11), os dados do Ministério da Saúde já indicavam que o país tinha quadruplicado o número de óbitos em pouco mais de um mês. O Brasil saltou de 10 mil para 40 mil mortes causadas pelo novo coronavírus em 33 dias.

Passaram-se 52 dias desde a primeira morte para que o país chegasse ao marco de 10 mil óbitos (entre 18 de março e 9 de maio) e pouco mais de mês depois isso para o ultrapassar os 40 mil mortos em decorrência da covid-19.

Bolsonaro incentiva ida a hospitais para checar ocupação

Em mais uma polêmica envolvendo a pandemia do novo coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incentivou que as pessoas “arranjem um jeito” de invadir hospitais de campanha para checar a ocupação de leitos. A fala aconteceu durante uma live na noite de quinta.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), rebateu o presidente e disse que abre as portas dos hospitais do estado, caso o chefe do Executivo deseje verificar a lotação.