A falta de equipamentos de proteção e de higienização no Hospital Maternidade Amália Coutinho, foi motivo de protesto na manhã deste sábado (23), em Riacho de Santana, no sudoeste da Bahia.
Segundo denunciaram os servidores ao portal Folha do Vale, não tem na unidade de saúde equipamentos de Proteção Individual (EPIs), álcool em gel, álcool 70% e máscaras. “A gente se sente totalmente desprotegido, desassistido pela prefeitura”, comentou uma pessoa.
Procurado, o secretário municipal de Saúde, José Santana Flores, respondeu que o protesto realizado no dia de hoje é justo, mas não é como foi colocado pelos profissionais. Ele falou das dificuldades que o município vem passando, mas afirmou que não é verdade que falta EPIs, máscaras e álcool. “Se isso fosse verdade ninguém estaria cumprindo plantão, o que existe na unidade é desperdício”, comentou José.
De acordo com o secretário, os moradores reivindicam redução da jornada de trabalho para 30 horas, além da insalubridade. “Acho justo essa cobrança, inclusive já sentei com o prefeito Alan Antonio Vieira (PSD). Vamos sentar com o sindicato”, disse ele.
Dois casos do novo coronavírus foram confirmados na cidade de Riacho de Santana, segundo informou o secretário. Informações do Portal Folha do Vale.